Segunda-feira, 29 de Abril de 2024

Home em foco Daniel Alves tem contas bloqueadas por causa de dívida em banco e é salvo por depósito milionário de clube paulista

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O ex-lateral da Seleção Brasileira Daniel Alves, em liberdade provisória mesmo condenado pelo estupro de uma jovem em uma balada da Espanha, está enfrentando um processo proveniente de uma dívida de sua empresa “FanFive Publicidade” com o Banco Safra.

Segundo informações do portal UOL, Alves deve o valor de R$ 550 mil para a instituição, que recorreu à Justiça para o recebimento dos valores. Dessa forma, ele chegou a ter suas contas bloqueadas, mas foram encontrados apenas R$ 77 mil, o que seria insuficiente para quitar suas dívidas.

Em meio ao processo, o ex-jogador, que aparenta estar muito abatido e magro depois da prisão, recebeu um depósito de R$ 1 milhão do São Paulo Futebol Clube que certamente foi responsável por “salvá-lo” de mais uma enrascada judicial. O valor, embora absurdo, se refere a um acordo entre o atleta a o clube.

Entenda

A notícia do depósito do São Paulo para Daniel Alves pegou muita gente de surpresa, mas tem um motivo definido por trás e envolve a contratação do jogador em 2019, quando ele deixou a Espanha depois de muitos anos jogando no país.

De acordo com o portal iG, a contratação de Dani Alves pelo São Paulo foi encerrada antes do previsto, o que acarretou em uma rescisão milionária de R$ 50 milhões a ser paga pelo clube paulista. Depois de um acordo, foi estabelecido o teto de R$ 25 milhões para a dívida rescisória.

Dessa forma, o São Paulo passou a pagar R$ 450 mil por mês para Daniel Alves, em cerca de 50 a 60 prestações.

Saída da prisão

Alves, de 40 anos, saiu da prisão em 25 de março, onde estava desde o final de janeiro de 2023, depois de pagar uma fiança de um milhão de euros (1,08 milhão de dólares), enquanto os recursos contra sua sentença de quatro anos e meio de prisão por estupro são resolvidos.

O Ministério Público e a defesa da vítima recorreram de sua libertação provisória da prisão alegando risco de fuga, algo que o tribunal rejeitou, retirando o passaporte de Alves e impondo-lhe a obrigação de se apresentar semanalmente ao tribunal.

O ex-jogador do FC Barcelona, PSG e da Seleção Brasileira, foi condenado em fevereiro a quatro anos e meio de prisão por ter estuprado uma mulher nos banheiros de uma boate de Barcelona no final de 2022, quando retornou da Copa do Mundo no Catar.

O tribunal também o condenou a cinco anos adicionais de liberdade condicional, ordem de afastamento da vítima por nove anos e meio e o pagamento de uma indenização de 150.000 euros (cerca de 163.000 dólares).

A sentença foi apelada tanto pela defesa de Alves, que durante o julgamento pediu sua absolvição, quanto pelo Ministério Público, que quer aumentar a pena. A resolução desses recursos pode levar meses.

Após sua prisão provisória em janeiro de 2023, a equipe de Alves na época, o Pumas do México, rescindiu seu contrato, e o possível retorno do lateral-direito ao futebol é uma incógnita.

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