Domingo, 25 de Maio de 2025

Home Celebridades Danton Mello: “Sou um ator que sente o mesmo nervosismo dos primeiros trabalhos”

Compartilhe esta notícia:

Danton Mello completa cinco décadas de vida ao final de maio com quatro delas dedicadas ao audiovisual. O ator estreou nas novelas aos 10 anos de idade, em A Gata Comeu, de 1985, e celebra a chance de se rever na infância e juventude com as reexibições do Vale a Pena Ver de Novo. A memória da vez é a reprise de “A Viagem”, de 1994, com a lembrança do bad boy Johnny, interpretado aos 19 anos de idade.

“Vem a memória de um jovem sonhador, que não fazia ideia do que viria pela frente, com tantos trabalhos bacanas e marcantes e uma história tão bonita que, hoje, olho e tenho tanto orgulho. Penso também no nosso set de gravação, reencontrar Fagundes e Torloni, trabalhar com aquele elenco tão incrível. Boas lembranças”, conta à Quem.

Foi da novela de temática espírita escrita por Ivani Ribeiro que Danton ganhou um dos protagonistas da primeira temporada de Malhação, que viria a ser a grande abertura de portas para jovens na TV Globo. “Nunca poderia imaginar que, no ano seguinte, a Globo criaria e produziria Malhação e que eu seria chamado para ser o primeiro protagonista. Acho que o impacto [de A Viagem] é de uma novela que é lembrada até hoje”.

O ator conta que foi mais fácil lidar com as gravações no início da juventude do que na adolescência. “Já não estava mais estudando. Acho que os primeiros anos foram mais difíceis, por conta de escola, decorar texto e trabalho. Com os 19 anos, já era só trabalho, novela e dublagem, que também fazia bastante nessa época. Era algo que já estava acostumado naquele momento e segui durante muito tempo fazendo isso. Conciliar novela com teatro, cinema com teatro ou com dublagem, fazer dois, três trabalhos ao mesmo tempo. Algo que só realmente a juventude permite com vigor”.

Ele reflete sobre o diferencial para ser um ex-ator mirim que permaneceu em alta na mídia com uma lista de trabalhos subsequentes, tanto na TV quanto nos palcos e telonas, o que não acontece com muitos artistas. “O apoio e carinho dos meus pais, em primeiro lugar, e o apoio dos colegas. Sempre falo que nunca estudei. Minha escola foi a vida, o trabalho, mas gostava muito do que fazia e era algo genuíno, uma vontade minha estar ali. O cuidado de ter conversas, não só com meus pais, mas com meus mestres, que tive ao longo da minha carreira, de entender o nosso ofício”.

Entender que o trabalho de ator é uma entrega cuidadosa foi fundamental para o amadurecimento profissional. “Nossa vida não é glamour, nossa vida é transformar as pessoas, a arte transforma. A gente conta história, leva emoção, leva questionamentos para que o público possa se transformar assistindo. Tive muito isso, de ter esse apoio, essa troca em casa, não só meus pais, Selton, claro, e com os meus mestres”, explica.

O que não mudou do Danton da juventude para o veterano das artes da atualidade é a expectativa com cada nova experiência. “Ficou frescor. Sou um ator que, a cada trabalho que faço, sinto o mesmo nervosismo dos meus primeiros trabalhos. É sempre uma preocupação de como fazer, de como interpretar, de como contar aquela história, de como vai ser o set. Isso é uma coisa que tenho, que é um trabalho que a gente faz a cada ano”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Celebridades

Wanessa Camargo sobre conciliar carreira e maternidade: “Meus filhos são a prioridade”
Mel Lisboa fala sobre ter se tornado vegana: “Fiz em respeito a Rita Lee”
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play

No Ar: Pampa Na Tarde