Quarta-feira, 05 de Novembro de 2025

Home em foco De volta ao Paraná, Sérgio Moro ainda tem candidatura incerta

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Uma semana após ter a transferência de seu domicílio eleitoral para a capital paulista barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) afirmou na última terça-feira (14) que ainda não se decidiu se vai ou não disputar as eleições neste ano. Ele disse que sua esposa, Rosângela Moro, vai representá-lo no em São Paulo, mas que também não sabe se seguirá carreira política.

Apesar de Moro ter convocado um pronunciamento para falar sobre o seu futuro político e a decisão que fez com que só possa sair candidato pelo Paraná, seu Estado de origem, ele declarou que a definição “vai ser tomada adiante”, após ele percorrer as cidades paranaenses para “ouvir o povo”.

“Há muitos questionamentos se vou ser candidato a deputado, senador, governador. Mas, no fundo, meu objetivo primário é circular o Paraná e me reconectar com o povo paranaense. Essa decisão (da candidatura) vai ser tomada adiante, junto com o União Brasil”, afirmou.

Moro também se referiu ao projeto eleitoral da esposa:

“Estou feliz de voltar ao Paraná. De todo modo, minha esposa permaneceu com domicílio em São Paulo e está pronta para me representar. No momento apropriado, ela vai tomar a decisão se vai ou não seguir uma carreira política”, declarou.

O pronunciamento foi feito em Curitiba, ao lado de dirigentes da legenda, como o presidente Luciano Bivar e o vice-presidente Antônio Rueda.

Em São Paulo, Moro havia anunciado a pré-candidatura como senador, mas dirigentes disseram que ele estava “praticamente convencido” a disputar a Câmara, ideia defendida por integrantes do diretório paulista desde a filiação do ex-juiz, em 31 de março.

Mesmo com o domicílio eleitoral mantido em Curitiba, quadros internos da sigla, como o deputado e vice-presidente do União Brasil Junior Bozzella (SP), continuam defendendo publicamente uma pré-candidatura à Câmara Federal. A avaliação é que Moro não teria dificuldades de se eleger e poderia atuar também como um puxador de votos, ajudando a ampliar a bancada do partido no Congresso.

O martelo deve ser batido apenas após divulgação de uma pesquisa interna encomendada pelo União Brasil, na qual o partido testa o nome de Moro em três cenários: deputado federal, senador e governador do Paraná — sendo o último cargo considerado pouco provável por interlocutores de Bivar, já que, no Paraná, a legenda apoia a reeleição do governador Ratinho Júnior (PSD).

Dirigentes da sigla ouvidos reservadamente acreditam que o ex-juiz teria dificuldades de emplacar a candidatura ao Senado porque o diretório estadual é presidido por Felipe Francischini, apoiador de Bolsonaro.

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