Domingo, 29 de Junho de 2025

Home em foco Deputada federal Erika Hilton diz que manterá os maquiadores em seu gabinete

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) afirmou que manterá o emprego dos dois maquiadores contratados como assessores parlamentares em seu gabinete. A declaração foi dada em entrevista à CNN.

De acordo com a parlamentar, os profissionais “são maquiadores, mas não só. O Ronaldo é formado em Arquitetura e Urbanismo e foi importante em uma série de discussões que fizemos sobre a cidade (de São Paulo), sobre plano diretor e questões envolvendo a Cracolância. A Indy tem uma articulação gigantesca com a juventude e acompanha a Comissão de Direitos Humanos, o que pode ser comprovado com as imagens da Câmara dos Deputados”.

“De maneira esporádica, fora do horário de trabalho, fora do combinado de trabalho, por serem pessoas de minha confiança, já realizaram sim maquiagens em mim”, ela afirma. A deputada ainda justifica que informação é pública e “não há nada a ser escondido”.

Ronaldo Cesar Camargo Hass e Índy Cunha Montiel da Rocha, que possuem rendimentos respectivos de R$ 9.678,22 e R$ 2.126,59, trabalham para Erika Hilton desde maio de 2024. A parlamentar explica que dentre as funções dos profissionais estão atividades como acompanhar comissões e cuidar de sua comunicação. Nas redes sociais, os assessores compartilham fotos maquiando a deputada e outros clientes.

Ronaldo Hass, inclusive, viajou à Paris junto da parlamentar e a acompanhou em um show da cantora Beyoncé. A viagem da deputada ocorreu a convite do Parlamento Europeu.

Perseguição da extrema direita

Os deputados Luciano Zucco (PL-RS), e Paulo Bilynskyj (PL-SP) encaminharam na última quarta-feira (25), uma representação contra Erika Hilton para a Procuradoria-Geral da República (PGR) devido a contratação dos maquiadores.

A deputada enxerga o ato como uma campanha de difamação: “denúncia infundada, caluniosa e mentirosa e que eles terão que prestar esclarecimento. De onde tiraram isso?”. Na visão dela, o caso é a resposta de uma Direita acuada pela articulação que Erika conduz à favor do fim da jornada 6×1.

Na última quarta-feira, 25, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, enviou uma representação à Corte pedindo que o caso seja investigado. O pedido é para que a Corte de Contas apure se os dois assessores estão trabalhando como maquiadores.

“Verifica-se que os assessores em questão, a despeito de alegações em sentido contrário, foram contratados em razão de sua qualificação como maquiadores, e, de fato, exercem essa atividade em benefício direto da deputada”, diz a representação assinada por Lucas Rocha Furtado. Por causa disso, o subprocurador solicita “Medidas necessárias para confirmar a contratação”. Ele diz que situações como essa “comprometem a confiança nas autoridades públicas e projetam sobre as instituições a sombra de práticas arcaicas, como o patrimonialismo, o nepotismo, o apadrinhamento e o favorecimento pessoal”. Com informações de O Estado de S. Paulo

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