Quarta-feira, 24 de Setembro de 2025

Home Colunistas Deputados denunciam “promoção de ódio contra o agro” promovida pela UFPel e o MST

Compartilhe esta notícia:

Uma atividade realizada na última segunda-feira (22) em Pelotas, pela Turma Especial de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), teve como foco todo enaltecer o MST e criminalizar a atividade do agronegócio do Brasil. O ato mereceu em Brasília manifestações de repúdio de deputados federais gaúchos. Os deputados Alceu Moreira (MDB), Ubiratan Sanderson (PL) e Afonso Hamm (PP) denunciaram o fato, no plenário da Câmara. Em Porto Alegre, o deputado estadual Rodrigo Lorenzoni (PP) protocolou denúncia no Ministério Público Federal contra o que classificou como “uso indevido de espaço público e de evento acadêmico para fins político-partidários por parte da Universidade Federal de Pelotas”.

Alceu Moreira: “Eles não produzem um pé de alface, na grande maioria”

O deputado federal Alceu Moreira (MDB) recordou que, “ao longo deste meu quarto mandato, tenho visto produtores rurais sendo perseguidos implacavelmente. Há demarcação de terra com laudo antropológico completamente fraudulento, com laudo feito por encomenda; pequenos produtores, cujas propriedades têm em média 11 hectares, perdem suas propriedades e são chamados de intrusos”.

Alceu Moreira criticou os militantes do MST, afirmando que “quando eles têm a terra, não produzem um pé de alface, na grande maioria. Nunca tiveram aptidão. Eles são militantes pagos pelo PT e pela esquerda para fazer política.”

Em seguida, denunciou o ato realizado na Universidade Federal de Pelotas:

“Pasmem, senhores: quem estava na aula inaugural? O deputado estadual Adão Pretto Filho, que é adepto do Movimento dos Sem Terra. Ele fez um discurso com palavras de ordem, pago, numa sala de aula, numa aula inaugural, a favor do Movimento dos Sem Terra, um grupo de bandidos, de fora-da-lei. Sem-terra é fora da lei! Fazer uma aula inaugural dentro de uma universidade, paga com dinheiro público, com manifestação ideológica é um crime, cometido com a complacência da universidade pública”, denunciou Alceu Moreira.

Sanderson: “Preocupação com promoção de ódio da esquerda”

Ontem em Brasília, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL) alertou que “Estamos muito preocupados com a promoção do ódio que está sendo realizada pela esquerda no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil”. Sanderson disse que já pediu à Procuradoria-Geral da República que apure um crime cometido, chamado incitação à violência:

“Nós queremos a investigação para ver quem o cometeu, se foram só os alunos da Universidade Federal de Pelotas ou se houve a participação da Reitoria e da Direção da UFPel. Eu tenho aqui os discursos dizendo que eles precisam trabalhar para derrotar e acabar com o agronegócio gaúcho brasileiro. Onde é que nós estamos? As universidades federais, em especial a UFPel, que recebe dinheiro do agronegócio, do setor primário, produto dos impostos, diz que quer acabar com o agronegócio gaúcho e brasileiro. Não dá para admitir isso. Isso é algo inaceitável”, afirmou o deputado.

Afonso Hamm: “Todo o agro é fundamental”

O deputado federal Afonso Hamm (PP), egresso da Universidade Federal de Pelotas, formado em engenharia agrícola considera o que aconteceu naquela instituição, “um absurdo”:

“Nessa universidade, numa atividade de início de aulas, posicionaram-se dizendo que o agronegócio é que causa problema. Na verdade, todo o agro — da agricultura familiar, do próprio assentado, do pequeno produtor, da pequena produtora, do trabalhador rural, do Pronampe, do médio produtor, do produtor empresarial — é fundamental. Ele é 23% do Brasil, 40% do meu Estado e 70% ou 80% do nosso interior. É inadmissível que, numa universidade federal, a Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel tenha essa atitude”, lamentou Hamm.

Em Novo Hamburgo, Hospital Regina passa a ser administrado pela Rede Santa Catarina

A propósito da mudança na administração do Hospital Regina, esta coluna recebeu a seguinte nota:

“O Hospital Regina, de Novo Hamburgo (RS), administrado pela Associação Congregação de Santa Catarina – Província Santa Catarina Sul-Brasileira, comunica que, em decisão alinhada à Província Madre Regina (Petrópolis-RJ), passará a ser administrado pela Rede Santa Catarina.

Esse processo de transição, que deve ser concluído no início de 2026, está sendo cuidadosamente conduzido para assegurar a continuidade da qualidade assistencial e do cuidado humanizado que sempre marcaram a trajetória do nosso hospital. Ao longo dessa jornada, nosso compromisso permanece o mesmo: oferecer saúde de excelência para a comunidade de Novo Hamburgo e região.”

Amcham avalia como positiva a decisão de reunião entre os presidentes do Brasil e Estados Unidos

Esta coluna recebeu da Amcham Brasil a seguinte nota, a propósito do diálogo Brasil-EUA:

“Nova York, 23 de setembro de 2025 – A Amcham Brasil considera que a decisão de realização de reunião entre os presidentes do Brasil e Estados Unidos, após breve interação durante a Assembleia Geral da ONU ocorrida hoje, representa um passo positivo para buscar maior entendimento na relação bilateral.

A entidade espera que o encontro ocorra nos próximos dias e abra caminho para um diálogo estruturado e de alto nível sobre temas econômicos e comerciais, capaz de construir soluções negociadas para os desafios existentes nas cadeias produtivas, nos fluxos de comércio e nos investimentos bilaterais.

A Amcham reafirma sua convicção de que o diálogo é o instrumento mais eficaz para preservar e aprofundar a parceria econômica e comercial entre os dois países, promovendo investimentos mútuos, geração de empregos e fortalecimento das trocas bilaterais.

A Amcham reitera sua disposição em apoiar iniciativas entre os dois governos que reforcem a confiança mútua e a previsibilidade para ampliar os negócios bilaterais.”

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

Justiça gaúcha debaterá cidadania de migrantes, apátridas e refugiados em audiência pública
Lula na ONU já nos custa mais de R$ 3,2 milhões
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play
Ocultar
Fechar
Clique no botão acima para ouvir ao vivo
Volume

No Ar: Programa Pampa Na Madrugada