Quarta-feira, 20 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 19 de agosto de 2025
Pode ser inócua e custar caro ao Brasil a decisão do governo Lula (PT) de autorizar o descumprimento da Lei Global Magnitisky, que enquadrou Alexandre de Moraes. Bancos ou empresas que o fizerem devem ser expostas a multas bilionárias e exclusão do mercado financeiro internacional, do qual os bancões dependem. E nem adianta dizer que não é decisão de governo, como lembrou um governador de sólida formação jurídica: quem ajuizou a ação foi o líder do governo na Câmara e a decidiu Flávio Dino, ministro umbilicalmente ligado a Lula.
Em nome da ‘soberania’
O banco BNP Paribas ignorou a Magnitsky e foi multado em R$48,4 bilhões por transações com ditaduras, e teve de demitir 13 diretores.
O Brasil sob risco
O governador acha a decisão do governo Lula “irresponsável” por “colocar em risco todos os brasileiros e todas as nossas instituições.”
Bancões com a lei
Como sabem das punições por descumprimento da Lei Magnitsky, presidentes do Bradesco e Itaú já deixaram claro que a irão cumprir.
Cliente é obrigatório?
Mesmo “autorizados” a descumprirem a Magnitsky, bancos não podem sem obrigados a manter cliente, nem mesmo sendo ministro do STF.
Balcão: governo já pagou R$8,1 bi em emendas
No balcão das relações com o Congresso, o governo Lula (PT) já pagou mais de R$8,1 bilhões em emendas parlamentares este ano, segundo o Tesouro Nacional. Do total, mais de R$6,9 bilhões quitaram emendas individuais e outros R$1,2 bilhão as emendas de bancadas. A maior emenda individual de 2025, de R$34,3 milhões, foi paga dia 5 de agosto e pertence à senadora Augusta Brito (CE), nova líder interina do PT no Senado e suplente do ministro Camilo Santana (Educação).
Véspera de CPI
Até o fim de junho, o Tesouro registrava R$2,6 bilhões em emendas pagas pelo governo Lula, e o valor quase triplicou
Vapt-vupt
A emenda da senadora petista para o Fundo de Saúde do Ceará foi empenhada em 26 de junho, liquidada dia 4 e paga em 5 de agosto.
Só coincidência
Dia 13, Brito virou líder do PT no Senado, após Rogério Carvalho se tornar líder do governo, enquanto Jaques Wagner trata da saúde.
Pogust em maus lençóis
Vítimas da tragédia de Mariana representadas pelo Pogust Goodhead na ação indenizatória de Londres, lotaram as redes sociais de denúncias de terem sido induzidas a não aderir ao Programa de Indenização Definitiva (PID) no Brasil, até com ameaça de multa.
Certeza de pizza
Para o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), a CPMI do INSS já nasce sob suspeita. É que o presidente e relator escolhidos nem assinaram o pedido para criar a comissão: “Vão investigar ou encenar?”.
Gasto indecoroso
Gastos do governo Lula com “cartões corporativos” passam dos R$47,4 milhões até o fim de julho. Passou na maquinha, lá se foi o nosso dinheiro. Só a Presidência torrou R$3,2 milhões. Tudo secreto, claro.
Mais futuro que passado
Para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o tempo de Lula passou. o País precisa de presidente com mais futuro do que passado. E ainda citou a música Tetê: “Não viu que o tempo passou/E fez [dele] nunca mais”.
Esperança de volta
Após a derrota da esquerda na Bolívia, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), comemorou: “Foram 20 anos de esquerda derrubados. Agora é a vez do Brasil em 2026. Chega de atraso, chega de PT!”,
Visão reduzida
O Tesouro Nacional já contabiliza mais de R$8,1 bilhões pagos em emendas parlamentares em 2025, o Portal da “Transparência” do governo petista admite haver pago “apenas” R$5,2 bilhões.
Calote do calote
O Senado quer votar na quarta (20) a PEC que limita pagamentos de precatórios por estados e municípios e cria parcelamento de débitos previdenciários. O relator, Jaques Wagner (PT-BA), está de molho.
Quarentena de um
O relator novo Código Eleitoral no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), quer reduzir ainda mais a quarentena de magistrados, membros do MP, militares, policiais etc. Caiu de quatro para dois e deve virar só um ano.
Pensando bem…
…no caso da relação com os EUA, parece que todos os bombeiros só têm gasolina para apagar o fogo.
Poder sem Pudor
Despacho a jato
Governador da Paraíba, Ernane Satyro estava impaciente: ainda teria de receber um prefeito e já estava atrasado para um compromisso. Seu chefe de gabinete teve o cuidado de pedir ao prefeito que objetivasse a conversa: “Vá direto ao assunto e seja breve. O governador é muito objetivo.” Já diante do governador, o prefeito avisou: “Vim tratar sobre dois assuntos, eu sei que o senhor é objetivo e prático…” Satyro interrompeu: “Muito bem, amigo velho, diga-me então qual o segundo assunto!”
Cláudio Humberto
@diariodopoder
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