Domingo, 06 de Outubro de 2024

Home Brasil Destaque da semana: Saiba quem é Gabriela Samadello, procuradora-geral espancada durante expediente em prefeitura

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A procuradora Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, foi espancada por um colega durante expediente de trabalho na Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo. Entenda quem é a servidora agredida.

Gabriela nasceu em Piraju, também no interior paulista. Atualmente, exerce a função de procuradora-geral em Registro. Ela é casada com Fernando Stangarlin Fernandes Ferreira, de 31 anos, que também é procurador no município e não tem filhos. Os pais dela são aposentados.

Ela contou que sempre sonhou em seguir carreira na área. A trajetória começou em 2000, quando ingressou no curso de Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

A advogada também cursou especializações em Direito Público pela Escola Paulista de Direito (EPD); em Direito Penal pela São Francisco e em Direito Civil na parte de Contratos pela Universidade Salesiano (Unisal).

“Me formei em 2005. Depois, fui escrevente do Tribunal de Justiça (TJ-SP) e advogada da Sabesp”, contou. A oportunidade na Prefeitura de Registro chegou em 2011, por meio de um concurso público. “Estou desde 2013 aqui como procuradora, mas me tornei procuradora-geral em dezembro do ano passado”.

Gabriela explica, ainda, que a cada dois anos é promovida a troca no cargo de procurador-geral.

Relação com colegas

A procuradora-geral contou tratar todos os funcionários com muito carinho e respeito. Diz se dedicar às relações com os demais funcionários.

“É uma relação muito amistosa, que transcende a relação aqui, de coleguismo e trabalho. É uma relação de amizade. A gente realmente se gosta”, disse Gabriela, sobre o ambiente de trabalho

Segundo ela, atualmente a Procuradoria Geral de Registro (SP) tem sete servidores, três procuradores (já contando o afastamento do agressor) e três estagiários.

Gabriela ressalta que a relação com o também procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, que a agrediu na última semana, começou bem, mas se tornou complicada ao longo dos anos. Ambos foram admitidos na prefeitura em 2011.

A vítima conta que tudo mudou em 2019, quando a procuradoria foi criada na administração municipal. “Antes era uma secretaria. Ele mudou [de comportamento] quando a Kátia [colega] foi nomeada procuradora-geral. Foi assim que começou o desgaste”.

Agressão

A atual procuradora-geral do município alega que nunca passou por situação parecida em sua carreira. Gabriela conta um episódio em que uma munícipe entrou na repartição pública e, alterada, fez uma série de reclamações, mas nada perto do ocorrido com Demétrius.

“Nunca fui desrespeitada dentro da profissão. Uma vez, uma munícipe veio aqui completamente descontrolada. Mas não [passei por isso] com colegas de trabalho. A gente lida aqui com a execução fiscal todo dia, bloqueia bens, penhora ao contribuinte, então alguns ‘vêm fervendo’, chegam bravos”, comenta.

 

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