Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 4 de agosto de 2025
Nos últimos meses, não foram poucos gestos feitos por Harry para se reconciliar com a Família Real. Primeiro, em uma entrevista para a BBC, emissora oficial e pública da Inglaterra, o príncipe expressou extamente isso, literalmente com essas palavras, quando esteve no país ao acompanhar uma decisão judicial desfavorável a ele sobre a obrigatoriedade do governo britânico de oferecer segurança a ele e sua família.
O filho caçula do Rei Charles III abandonou os deveres reais em 2020 e atualmente mora com a esposa, a atriz Meghan Markle, e os dois filhos do casal, Archie (6 anos) e Lilibet (4), nos EUA.
Pouco tempo depois, assessores de Harry e do seu pai foram vistos em negociações em Londres, o que levantou suspeitas de que um acordo estaria sendo costurado para que “o bom filho ao Palácio tornasse”.
Há, inclusive, rumores de que o príncipe voltará à Inglaterra no próximo mês de setembro e tenta um reencontro com Charles.
Porém, de acordo com reportagem publicada pelo jornal britânico The Daily Mirror não há só um, mas dois obstáculos que tornam essa reconciliação praticamente impossível.
São integrantes fundamentais da realeza, com acesso imediato a Charles – o irmão de Harry, William, primeiro na linha de sucessão ao trono, e Camilla, madrasta dos dois e rainha desde que seu pai ascendeu ao trono. Ambos teriam seus motivos para jamais perdoar Harry e estão relacionados à entrevista que o príncipe deu no programa da apresentadora Oprah Winfrey, ao lado de Meghan, assim que saíram da realeza, e as revelações do seu livro de memórias “O Que Sobra”.
“Ele (Harry) está pedindo perdão. Bem, sabe, acho que o pai dele provavelmente aceitará a longo prazo. Só não vejo William e Camilla fazendo o mesmo”, disse o autor especializado na realeza Robert Jobson, que também destaca que William e Camilla se incomodaram com o filho caçula fazendo dinheiro ao expor bastidores da Firma (como os membros chamam a realeza), o que inclusive o diferencia da sua mãe, Diana, que teve uma autobiografia autorizada lançada antes da sua morte trágica, em um acidente automobilístico em Paris (França), aos 36 anos, em 1997. “Ela não monetizou para si mesma. Já Harry fez uma fortuna com isso.”
Em “O Que Sobra”, Harry cita a agora rainha Camilla mais de 60 vezes, chamando-a em muitas delas de “a outra”. Também acusa a mulher pela qual seu pai foi apaixonado a vida toda como “perigosa” e de ser a autora vazamentos negativos do Palácio para a imprensa.
Já com William existem relatos das desavenças que tiveram na infância e também detalhes de uma briga física que tiveram já na idade adulta.
Além dos dois integrantes do círculo mais próximo de Charles III, que devem se opor a qualquer reconciliação com Harry, a Princesa Anne – irmã do rei – também não deve aceitar um armistício. De acordo com outra autora especializada nos corredores do Palácio, a única filha de Elizabeth II (1926-2022) considera os atos do sobrinho traições.
“Para Anne, a lealdade é primordial, e suspeito que ela sinta que Harry foi extremamente desleal ao pai, ao irmão e à monarquia. Ela acha isso difícil de perdoar”, diz Jennie Bond.
No pedido de reconciliação de Harry na TV, o príncipe mesmo admitiu que “alguns membros da minha família jamais me perdoarão, mas seria bom ter essa parte da reconciliação agora. Se eles não querem isso, é problema deles”.
No Ar: Pampa Na Madrugada