Terça-feira, 21 de Outubro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 5 de novembro de 2022
Com pesquisas apontando o favoritismo dos republicanos para retomar o controle da Câmara dos Deputados e do Senado dos EUA, nas eleições legislativas de meio de mandato, na terça-feira, 8, o ex-presidente Donald Trump se prepara para surfar na onda favorável aos conservadores e lançar sua candidatura à Casa Branca em 2024 logo após a votação.
Na próxima semana, os EUA renovarão todos os 435 deputados – com mandato de dois anos – e 35 dos 100 senadores. Os eleitores americanos também escolherão 39 governadores e centenas de cargos locais.
Os democratas, que controlam a Casa Branca, a Câmara dos Deputados e o Senado, correm contra o tempo para reverter uma derrota que parece cada vez mais inevitável.
Segundo pessoas familiarizadas com os planos de Trump, a ideia é aproveitar a maré favorável e antecipar a campanha presidencial de 2024. Assessores garantiram que nenhuma decisão final foi tomada e o ex-presidente pode mudar de ideia, mas sugeriram que sua candidatura pode ser anunciada até o dia 14, segundo o site Axios.
Campanha
Na noite de quinta-feira (3), Trump abriu uma série de quatro comícios antes das eleições de meio de mandato em Iowa, onde se juntou a Chuck Grassley, republicano que busca um oitavo mandato como senador.
“Para tornar nosso país bem-sucedido, seguro e glorioso, muito provavelmente farei isso de novo”, disse ele, sobre outra candidatura presidencial. “Preparem-se. É tudo o que estou lhes dizendo. Muito em breve.”
Nos últimos dias, Donald Trump já levantou, inclusivamente, suspeitas de fraude acerca das eleições no estado de Pensilvânia devido ao facto da votação ser feita por via postal.
As acusações já foram, entretanto, negadas pelos funcionários eleitorais deste estado.
Democratas
À medida que os republicanos se concentram em criticar a inflação e a criminalidade, cresce a sensação entre os democratas de que há pouco que eles possam fazer para mudar o quadro na reta final. Pesquisas apontam que eles estão atrás em lugares onde o presidente Joe Biden venceu em 2020, um sinal de que seus candidatos estão jogando na defensiva.
Sabendo da impopularidade do presidente – segundo sondagens, 53% dos americanos reprovam o governo -, os democratas escalaram Barack Obama, Kamala Harris e Hillary Clinton em um tour para apoiar seus candidatos locais, já que poucos querem ser vistos ao lado de Biden