Quarta-feira, 14 de Maio de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 4 de outubro de 2022
Doze candidatos não receberam nenhum voto nas eleições de 2022. Desse total, 11 disputavam o cargo de deputado estadual, e um, o de federal. A lista está no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cita ainda dois concorrentes que haviam tido as candidaturas anuladas em razão de pendências jurídicas.
Os nomes com zero voto no domingo (2) são filiados ao Pros, Agir, Democracia Cristã, PRTB, PV e Solidariedade. O estado que mais aparece no levantamento é Roraima (quatro candidatos), seguido por Pernambuco (dois) e Acre (também dois).
Veja a lista a seguir:
— Denis Dias (PRTB-TO) – candidato a deputado estadual
— Karol Miranda (Solidariedade-RR) – candidata a deputada estadual
— Klais Policarpo (Solidariedade-RR) – candidato a deputado estadual
— Maria Saraiva (Solidariedade-RR) – candidata a deputada estadual
— Williams Tomaz (PV-RR) – candidato a deputado estadual
— Marnizia (Agir-RO) – candidata a deputada estadual
— Suelen Camila (Agir-PE) – candidata a deputada estadual
— Thamires Silva (PRTB-PE) – candidata a deputada estadual
— Gonzales Filho (DC-MA) – candidato a deputado estadual
— Ambrozio Moura (Agir-AC) – candidato a deputado estadual
— Dir Silva (Agir-AC) – candidato a deputado estadual
— Eduardo Menezes (Pros-CE) – candidato a deputado federal.
Segundo turno
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) foram os dois candidatos mais bem votados no pleito de domingo e disputarão o segundo turno da eleição para presidente da República no próximo dia 30.
Pela primeira vez, a eleição será decidida entre dois nomes que já comandaram o País. Será, ainda, o sétimo segundo turno em nove eleições presidenciais diretas desde a redemocratização.
Para que a disputa tivesse se encerrado no fim de semana, o primeiro colocado precisaria ter obtido 50% dos votos válidos mais um, o que não ocorreu.
Lula chega ao segundo turno com o apoio de nove partidos. Além do PT, integram a coligação PSB, Solidariedade, PCdoB, PSOL, Avante, PV, Rede e Agir. O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), seu antigo adversário político, é o candidato a vice-presidente em sua chapa.
Nesta terça (4), o PDT de Ciro Gomes anunciou apoio a Lula no 2º turno.
O petista voltou a se tornar elegível em 8 de março de 2021, quando o ministro do STF Edson Fachin anulou todos os atos processuais da Lava-Jato que envolviam o petista.
Fachin entendeu que a 13ª Vara Federal de Curitiba não deveria ter sido designada para conduzir os casos ligados ao petista, porque, segundo o ministro, eles não tinham relação direta com a Petrobras. O entendimento foi confirmado pelo plenário da Corte em 15 de abril, por 8 votos a 3.
Além disso, o Supremo considerou suspeito o ex-juiz Sergio Moro, responsável por julgar e condenar Lula.
O ex-presidente permaneceu por 580 dias na prisão, em Curitiba, até novembro de 2019, após ter sido condenado sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação envolvendo o triplex do Guarujá. Segundo o Ministério Público, ele teria recebido propina da OAS em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras. O pagamento teria sido feito, segundo a acusação, com a reserva e reforma de um apartamento na cidade do litoral paulista.
Durante esse período, foi impedido de disputar a eleição presidencial de 2018. À época, o PT chegou a anunciar a candidatura de Lula, mas ela foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.
Já Bolsonaro conseguiu atrair os partidos que formam a base governista em busca da reeleição. Além do PL, Republicanos e PP apoiam a sua candidatura. Em seu primeiro ano à frente do Executivo, o presidente e seus ministros conseguiram aprovar a reforma da Previdência no Congresso.
A partir de fevereiro de 2020, Bolsonaro teve que lidar diariamente com o aumento no número de casos e mortes provocados pelo coronavírus e com os impactos econômicos da pandemia.
Em articulação com o parlamento e com os votos da oposição, o governo aprovou um auxílio de R$ 600 a trabalhadores de baixa renda, o auxílio emergencial. O benefício foi postergado mais de uma vez e, mais tarde, transformado em um auxílio permanente, o Auxílio Brasil.
Na área econômica, o governo Bolsonaro também conseguiu aprovar a privatização da Eletrobras.
Além do desgaste em decorrência das mortes provocadas pelo coronavírus, Bolsonaro enfrentou investigações de corrupção contra integrantes de seu governo, como o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, acusado de direcionar repasses da pasta a prefeituras indicadas por pastores sem cargo oficial. Ele nega irregularidades.
Bolsonaro ainda precisou lidar com os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia e com o aumento nos preços dos combustíveis e alimentos provocado pelo conflito. O presidente teve uma série de atritos com ministros do STF e TSE, levantando suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral.
No Ar: Pampa Na Madrugada