Sábado, 17 de Maio de 2025

Home Esporte Ednaldo Rodrigues aciona o Supremo para interromper eleições na CBF

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O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (16) para paralisar o processo eleitoral da entidade. A solicitação foi apresentada após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) destituí-lo do cargo, considerando inválida uma assinatura no acordo que o manteve na presidência, homologado pelo STF no início do ano.

De acordo com a defesa de Ednaldo, a medida é necessária para preservar a autoridade das decisões já proferidas pelo STF, garantir a integridade do controle de constitucionalidade e proteger a estabilidade institucional da CBF.

A destituição de Ednaldo Rodrigues aconteceu na quarta-feira (15), após decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do TJ-RJ. O magistrado considerou inválida a assinatura do então vice-presidente da CBF, Coronel Nunes, no acordo que homologou a permanência de Ednaldo na presidência até 2026.

O acordo foi celebrado em 2022, encerrando uma longa disputa judicial sobre as regras eleitorais da entidade, questionadas desde 2017 pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). No entanto, a defesa de Ednaldo alega que a assinatura de Nunes não foi realizada de forma livre e consciente, pois ele já apresentava déficits cognitivos em decorrência de um câncer no cérebro, diagnosticado em 2018.

Com a decisão do TJ-RJ, o vice-presidente Fernando Sarney foi nomeado interventor e já tomou posse, anunciando que convocará novas eleições o mais rápido possível. Ele ressaltou que a situação política da CBF não deve interferir na contratação do novo técnico da Seleção Brasileira, o italiano Carlo Ancelotti, anunciada por Ednaldo no início da semana.

O pedido de Ednaldo ao STF busca anular a decisão do TJ-RJ e garantir sua permanência na presidência até 2026, conforme o acordo homologado anteriormente pelo Supremo. O dirigente alega que a decisão de afastá-lo fere a autoridade das decisões já proferidas e compromete a estabilidade institucional da CBF.

O STF ainda não se manifestou sobre o novo pedido. Enquanto isso, a CBF segue sob intervenção de Fernando Sarney, que tenta viabilizar um processo eleitoral rápido e transparente.

Ao todo, 19 das 27 federações de futebol do Brasil assinaram um manifesto pedindo renovação na entidade. Sem citar Ednaldo Rodrigues, o texto assinado pelos 19 presidentes apoia uma nova eleição na CBF, que poderá ser convocada por Fernando Sarney, que é o interventor nomeado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

“Além da estabilidade, o cenário exige uma renovação de ideias, de práticas e de lideranças, bem como a profissionalização definitiva das estruturas de gestão. A CBF precisa ser exemplo de governança, eficiência e transparência”, diz um trecho do manifesto.

Oito federações não assinam o documento: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso e Amapá. As informações são do portal de notícias CNN Brasil.

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