Domingo, 03 de Agosto de 2025

Home Política Eduardo Bolsonaro quer ampliar as sanções ao País, enquanto correligionários “filtram” as repercussões

Compartilhe esta notícia:

Com o sentimento de “missão cumprida” pelas punições ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e às exportações do Brasil, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) quer ampliar as sanções ao País, enquanto correligionários estão “filtrando” as repercussões para evitar desgaste público.

Por um lado, Eduardo e seu braço direito nos EUA, o influenciador Paulo Figueiredo, comemoram as ações e se voltam para a Europa, ao mesmo tempo que planejam estender a Lei Magnitsky a outros ministros do STF. “Em setembro, já temos reuniões em vários Parlamentos. O objetivo de curto prazo são ações contra vistos europeus dos ministros”, disse Figueiredo.

Por outro lado, parlamentares do PL têm preferido centrar ataques no ministro em vez de comentar as tarifas, e os governadores bolsonaristas ignoraram os temas. O PL, por sua vez, reforça a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Apesar da repercussão internacional da aplicação da Magnitsky contra Moraes, aliados de Eduardo não têm repercutido suas articulações como o deputado gostaria. Nos últimos dias Eduardo disse que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) vinha sendo “pouco ativo” no apoio ao que ele vem fazendo nos Estados Unidos.

Já o pastor Silas Malafaia atacou os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e Paraná, Ratinho Júnior (PSD), pelo que considera ser um desinteresse em defender Bolsonaro. “Vocês já viram esses governadores criticarem Alexandre de Moraes e o STF? Nunca, só bravata política”, declarou.

A comunicação oficial do PL tem se esquivado do tema Eduardo. As publicações têm focado em criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo tarifaço e defender Bolsonaro da acusação de golpe. A leitura é de que o fim do processo no STF se encerra e que a postura da legenda deve ser de apoio ao ex-presidente – mais do que repercutir as ações “polêmicas” de seu filho.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se reuniu com representantes do Departamento de Estado dos Estados Unidos para falar sobre as sanções financeiras impostas a Alexandre de Moraes por meio da Lei Magnitsky.

Na conversa, o parlamentar traduziu matérias da imprensa brasileira que falam sobre o entendimento do alcance de sanção financeira imposta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pela gestão de Donald Trump. Eduardo enfatizou que as reportagens mostram que o entendimento dos bancos brasileiros é o de que apenas as operações em dólar estariam proibidas e as em reais liberadas.

Segundo interlocutores de Eduardo, os representantes de Departamento de Estado americano relataram que a sanção envolveria a proibição de operações financeiras em qualquer moeda. Na prática, o ministro Alexandre de Moraes estaria inviabilizado de movimentar suas contas bancárias. (Com informações dos jornais Estado de S. Paulo e O Globo)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Partido União Brasil banca políticos na Europa na mesma semana em que o presidente do partido faz festa na Grécia
Lula diz que conversa com Trump exige cautela
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play

No Ar: Pampa News