Quarta-feira, 19 de Novembro de 2025

Home em foco Em depoimento à CPMI, ex-ministro Anderson Torres diz que “nunca” questionou o resultado das eleições

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Ex-ministro da Justiça e ex-secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres afirmou nesta terça-feira (8), em depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos de 8 de janeiro, que “nunca” questionou o resultado das eleições de 2022.

Torres foi chamado a depor para prestar esclarecimentos sobre diversos assuntos, entre eles o documento encontrado na sua casa conhecido como “minuta do golpe”.

“Nunca questionei o resultado das eleições. Fui o primeiro ministro a receber a equipe de transição, no meu caso, Flávio Dino, que seria meu sucessor. Entreguei relatórios, agi de forma transparente e sempre no sentido de facilitar. Durante a transição, não foi registrado qualquer contratempo e tudo correu dentro da normalidade”, afirmou Torres à CPMI.

Em outro trecho do depoimento à comissão, ele voltou a dizer que a “minuta do golpe” não tinha valor jurídico e que “jamais” cogitou entregar o documento a alguém.

Conforme o documento encontrado pela PF (Polícia Federal), seria decretado estado de defesa no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a fim de mudar o resultado das eleições de 2022. Em depoimento à PF, Torres já havia dito que o documento deveria ter sido descartado e não tinha valor legal.

O ex-ministro também negou ter havido “omissão” ou “leniência” por parte dele com os acampamentos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro montados em frente a quartéis do Exército em todo o País após a vitória de Lula nas eleições presidenciais.

Torres disse ainda que não recebeu informações sobre “ações radicais no dia 8 de janeiro”. Os atos resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Atualmente, Torres utiliza tornozeleira eletrônica. Ele passou quatro meses preso por suspeita de omissão na segurança do Distrito Federal durante os atos extremistas.

Na segunda-feira (7), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou Torres a ficar em silêncio em assuntos que possam “resultar em seu prejuízo ou em sua incriminação” durante o depoimento à CPMI.

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