Quinta-feira, 04 de Setembro de 2025

Home Mundo Em Lisboa, bondinho descarrilha e deixa 15 mortos

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O Elevador da Glória, conhecida atração turística de Lisboa, descarrilhou nessa quarta-feira (3), matando pelo menos 15 pessoas e ferindo outras 23 – os carros do bondinho têm capacidade máxima para 42 pessoas. Segundo o jornal O Público, o acidente foi causado por um cabo de segurança que se rompeu, fazendo com que o funicular se chocasse contra um prédio.

O descarrilhamento ocorreu às 18h08 (14h08 em Brasília), quando o elevador fazia uma curva na Calçada da Glória. Cinco dos feridos estão em estado grave, segundo as autoridades, que mobilizaram 62 socorristas e 22 veículos, entre ambulâncias, caminhões de bombeiros e viaturas policiais.

Até o início da noite dessa quarta, ainda não havia registro de brasileiros entre as vítimas, informou o Itamaraty em nota.

Por volta das 20h30, no horário local, os bombeiros conseguiram retirar todas as vítimas presas nas ferragens, disse o chefe da corporação, Alexandre Rodrigues. A maioria dos feridos foi encaminhada para o Hospital São José, o mais próximo do local do acidente. O Inem (Instituto Nacional de Emergências Médicas) disse que há pessoas com sobrenomes estrangeiros entre as vítimas. Os corpos foram levados para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses para identificação.

Imagens mostram o funicular completamente destruído após o acidente. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que ocupa cargo equivalente ao de prefeito, estava no local da tragédia. Em entrevista coletiva, Moedas não deu mais informações sobre os feridos ou a causa do acidente, dizendo apenas que “Lisboa está de luto”.

“Estou em contato direto com o primeiro-ministro (Luís Montenegro) e o presidente da República (Marcelo Rebelo). Vieram rapidamente para o resgate as equipes dos bombeiros e do Inem. Eu agradeço por isso. É uma enorme tragédia e um dia muito duro”, afirmou o prefeito.

João Ferreira, vereador do Partido Comunista Português que também estava no local, disse que o acidente “é inédito nessas proporções”.

“É prematuro fazer qualquer avaliação sobre possíveis falhas, é o momento agora de deixar as equipes de resgate trabalharem livremente. Alguns trabalhadores da Carris (empresa de Lisboa responsável pelo transporte urbano) têm conversado conosco demonstrando preocupação com a manutenção dos equipamentos, que são bastante antigos”, pontua o vereador. “Mas não podemos afirmar nada antes que seja feita uma avaliação cuidadosa sobre o que pode ter causado esse trágico acidente.”

Em nota, a Carris disse que o bondinho estava com a manutenção em dia. “Foram realizados e respeitados todos os protocolos de manutenção. A manutenção geral é feita a cada quatro anos e ocorreu em 2022, e a reparação intercalar é concretizada de dois em dois anos, tendo a última sido em 2024. Também têm sido escrupulosamente cumpridos os programas de manutenção mensal, semanal e a inspeção diária”, afirmou a empresa em nota.

O presidente de Portugal disse lamentar o acidente. “O Presidente da República apresenta o seu pesar e solidariedade às famílias afetadas por esta tragédia e espera que a ocorrência seja rapidamente esclarecida pelas entidades competentes”, afirmou Marcelo em nota. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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