Quinta-feira, 24 de Outubro de 2024

Home Variedades Emoção no adeus à atriz Elizangela

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O corpo da atriz Elizangela foi velado por fãs, amigos e familiares no Crematório do Cemitério da Penitência, no Rio. A cerimônia foi aberta ao público que pode se despedir da artista, antes de amigos e familiares permaneceram no local. 

Elizangela morreu aos 68 anos, em Guapimirim, no dia 3. De acordo com a prefeitura, ela deu entrada no Hospital Municipal José Rabello de Mello com um quadro de parada respiratória.

“Ela não estava doente e conversamos muito na noite anterior. Rimos muito e falamos do projeto de teatro que ela iria fazer. Estava muito feliz que iria voltar ao teatro. É isso. Muito triste. (Ela tinha enfisema) Mas estava completamente controlado. Importante: Não teve nada relacionado a covid-19 conforme muitos publicaram. Ela estava muito bem”, garantiu Lauro Santanna, empresário da artista.

Trajetória

A artista começou a trabalhar como atriz aos 7 anos de idade, fazendo comerciais ao vivo na década de 1970. Descoberta por um produtor da TV Excelsior, foi chamada para estrelar o programa de entrevistas “A Outra Face do Artista”. Aos 10 anos, apresentava o programa de auditório “Essa Gente Inocente”.

Em 1966, Elizangela saiu da Excelsior e foi trabalhar na Globo, onde participou de “Capitão Furacão”, primeiro programa infantil da emissora. Depois, começou também como apresentadora de outro programa de variedades, “Show da Cidade”, e logo estreou no cinema, com “Quelé do Pajeú”, seguido de “O Enterro da Cafetina”, e “Vale do Canaã”.

Aos 15 anos, foi convidada para trabalhar em sua primeira novela “O Cafona” e depois fez “Bandeira 2”. As novelas se sucederam, com “Cavalo de Aço” (1973), “Supermanoela” (1974), “Cuca Legal” (1975), “Pecado Capital” (1975), “Locomotivas” (1977) e “Feijão Maravilha” (1979).

Ela participou dos humorísticos de Jô Soares, Chico Anysio e Renato Aragão, Elizângela foi cantora, e esteve em mais novelas, como “Jogo da Vida” (1981), “Paraíso” (1982) e “Pedra sobre Pedra” (1992). Trabalhou nas novelas “Éramos Seis” e “As Pupilas do Senhor Reitor”, ambas no SBT. Voltou para a TV Globo em “Por Amor” (1997), e fez “Senhora do Destino” (2004) e “A Favorita” (2005).

Em 2010, trabalhou no remake de “Ti-Ti-Ti” e em 2011 foi mãe de Bruna Marquezine em “Aquele Beijo”. Elizângela esteve ainda em “Salve Jorge” (2012), “Império” (2014) e “A Força do Querer” (2017), quando fez a mãe de Juliana Paes. E sua última novela foi “A Dona do Pedaço”(2019).

Filme inédito

A atriz Elizangela deixou um filme inédito. Ela interpreta Maria no longa “Oficina do Diabo”, da produtora de extrema-direita Brasil Paralelo. O longa está previsto para estrear em maio de 2024.

De acordo com a sinopse, no longa, Elizangela interpreta Maria, uma mãe que vê seu filho se distanciar da família e da igreja. “A personagem precisa encontrar uma forma de afastá-lo das más influências, ao mesmo tempo em que precisa lidar com seus traumas do passado”, diz o texto.

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