Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024

Home em foco Estados Unidos criam mais de 425 mil vagas de emprego em abril, e desemprego no país fica estável

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Os Estados Unidos criaram 428 mil empregos em abril, segundo relatório de emprego do Departamento do Trabalho divulgado nesta sexta-feira (6). Com as novas vagas, a taxa de desemprego ficou estável em 3,6% – mesma taxa do mês anterior.

“O crescimento do emprego foi generalizado, liderado por ganhos em lazer e hospitalidade, em manufatura e em transporte e armazenagem”, informou o órgão em nota.

De acordo com o relatório, o número de desempregados foi estimado em 5,9 milhões – estável em relação ao mês anterior.

Com o resultado, o desemprego se aproxima dos patamares de fevereiro de 2020, antes do início da pandemia da covid. Naquele mês, a taxa de desemprego era de 3,5%, e o número de desempregados, de 5,7 milhões.

Veja as taxas de desemprego entre os grandes grupos:

— Mulheres adultas: 3,2%
— Homens adultos: 3,5%
— Adolescentes: 10,2%
— Brancos: 3,2%
— Negros: 5,9%
— Asiáticos: 3,1%
— Hispânicos: 4,1%

Renda em alta

O ganho médio por hora para trabalhadores do setor privado não rural cresceu US$ 0,10 no último mês, uma alta de 0,3%, para US$ 31,85. Nos últimos 12 meses, o ganho por hora trabalhada cresceu 5,5%.

“Os consumidores têm dinheiro para queimar e as empresas estão tentando contratar pessoas, mas a escassez de mão de obra está, no mínimo, piorando”, disse Sung Won Sohn, professor de finanças e economia da Universidade Loyola Marymount em Los Angeles, à Reuters. “Acho que estamos vendo o início de uma espiral de preços salariais, e vai ser um osso duro de roer, até mesmo para o banco central”.

A alta dos ganhos ajuda a reforçar um movimento que vem ganhando força no país nos últimos meses: uma onda de demissões, conforme as políticas de auxílio e a forte criação de vagas permitem a busca por melhores postos.

Taxa de juros

O Federal Reserve (Fed), o equivalente ao nosso Banco Central, decidiu, no meio desta semana, elevar a taxa básica de juros para o intervalo entre 0,75% e 1% — uma alta de 0,5 ponto percentual. O Fed não fazia uma elevação dessa magnitude desde maio de 2000.

A decisão veio dentro do esperado pelo mercado financeiro. Além disso, a autoridade monetária americana anunciou, em conjunto, um programa de venda de títulos para desestimular a economia.

O Fed mostrou preocupação com o curso inflacionário do país, que segue refletindo os desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, preços mais altos de energia e pressões mais amplas sobre os preços.

A instituição apontou ainda que monitora as implicações “altamente incertas” da invasão da Ucrânia pela Rússia na economia americana, que renovam as pressões sobre a inflação e pesam sobre a atividade econômica. Cita também que os bloqueios relacionados à covid na China “provavelmente exacerbarão as interrupções na cadeia de suprimentos”.

O banco também não descarta ajustar a postura da política monetária conforme apropriado se surgirem riscos que possam impedir o alcance das metas, incluindo leituras sobre saúde pública, condições do mercado de trabalho, pressões inflacionárias e expectativas de inflação internacionais.

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