Domingo, 02 de Novembro de 2025

Home em foco Estados Unidos limitam o uso da vacina da Janssen por causa de riscos à saúde

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O FDA, órgão equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nos Estados Unidos, decidiu restringir o uso da vacina da Janssen contra a covid no país. Segundo a agência, a decisão foi tomada por conta do risco de uma síndrome rara de coagulação sanguínea — agora, a vacina estará disponível apenas quando as outras duas fórmulas aprovadas no país (Moderna e Pfizer) não estiverem em estoque, ou se o paciente preferir tomá-la por algum motivo.

O governo americano também atualizou a bula do imunizante, incluindo alertas sobre o risco de trombose e síndrome de trombose com trombocitopenia. As ocorrências são consideradas raras, mas podem ser responsáveis por problemas sérios de saúde.

A vacina da Janssen, que é o braço de imunizantes da Johnson & Johnson, não tem sido muito utilizada em países de alta renda. O imunizante já foi centro de várias polêmicas: além dos coágulos sanguíneos, problemas de produção e até uma mistura acidental e errada de ingredientes por um fabricante já foram registradas.

Anvisa

A Anvisa disse nesta sexta (6) que mantém a indicação do uso da vacina da Johnson & Johnson contra a covid no Brasil. Segundo a agência regulatória brasileira, os benefícios de todas as vacinas aprovadas aqui no país superam os riscos.

“Assim, neste momento, a Agência não identifica a necessidade de ações regulatórias quanto à vacina da Janssen ou qualquer outra”, disse a Anvisa, em nota.

Ainda de acordo com a Anvisa, os casos de síndrome de trombose com trombocitopenia (que envolve coágulos sanguíneos) associados às vacinas de adenovírus são raríssimos e geralmente ocorrem após exposição à primeira dose desse tipo de imunizante.

Durante um encontro com representantes da FDA, a Anvisa foi informada ainda que não há nova preocupação de segurança quanto à vacina da Janssen, mas que a agência dos EUA entende que a utilização de outras vacinas naquele país devem ser priorizadas.

A agência nacional disse ainda que mantém uma avaliação contínua da relação benefício-risco de todas as vacinas autorizadas no Brasil e que cabe ao Ministério da Saúde a definição da política de imunização e de avaliação de tecnologias em saúde.

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