Domingo, 06 de Julho de 2025

Home em foco Estados Unidos oferecem recompensa de 15 milhões de dólares em troca de informações sobre grupo de hackers russos

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O governo dos Estados Unidos anunciou uma recompensa de US$ 15 milhões por informações sobre o grupo de ransomware Conti, com sede na Rússia. Esses hackers são apontados como responsáveis por ataques que resultaram em pagamentos de resgates no valor de US$ 150 milhões.

Esses valores foram pagos pelas mais de 1 mil vítimas de ataques associados ao Conti ransomware, conforme dados de janeiro deste ano, divulgados pelo FBI. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, trata-se da mais cara variedade de ransomware já documentada.

A recompensa oferecida pelo governo americano é dividida em duas partes. São US$ 10 milhões para a identificação ou localização de líderes do grupo. E outros US$ 5 milhões para informações que resultem na prisão dos envolvidos com o Conti.

Em abril de 2022, o grupo atacou o governo da Costa Rica e causou prejuízos no comércio exterior do país, ao interromper suas plataformas alfandegárias e tributárias.

No ano passado, o Conti também foi responsável por atacar 16 redes médicas e de primeiros socorros nos Estados Unidos, segundo o FBI.

“Ao oferecer essa recompensa, os Estados Unidos demonstram seu compromisso em proteger potenciais vítimas de ransomware em todo o mundo contra a exploração por criminosos cibernéticos”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

Ataques anteriores

No final de abril deste ano, os Estados Unidos também buscavam informações de hackers. Segundo o governo americano, seis russos que realizaram ataques contra empresas americanas em 2017  teriam ligações com o Departamento Central de Inteligência, das Forças Armadas da Rússia. Os ataques teriam causado quase US$ 1 bilhão em prejuízo para os EUA.

Os hackers danificaram os sistemas de uma empresa farmacêutica da Pensilvânia entre outras entidades privadas. Yuriy Sergeyevich Andrienko, Sergey Vladimirovich Detistov, Pavel Valeryevich Frolov, Anatoliy Sergeyevich Kovalev, Artem Valeryevich Ochichenko e Petr Nikolayevich Pliskin são acusados de violar a Lei de Fraude e Abuso de Computadores.

Todos os seis russos trabalhariam para a Unidade 7445, das Forças Armadas russas, também conhecida pelo nome Voodoo Bear, Telebots e Iron Viking. Em 2020, o grupo foi ligado a uma série de ataques em países como França, Geórgia e Coreia do Sul.

“Esses indivíduos eram membros da conspiração criminosa responsável pelo ataque destrutivo de 27 de junho de 2017 de computadores nos Estados Unidos e em todo o mundo usando malware conhecido como NotPetya”, diz o Departamento de Estado em nota.

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