Quinta-feira, 03 de Julho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 2 de julho de 2025
O Pentágono suspendeu o envio de alguns mísseis de defesa aérea e outras munições de precisão para a Ucrânia, afirmaram agências de notícias na terça-feira (1º). A Rússia comemorou a decisão, enquanto Kiev demonstrou preocupação.
A pausa imposta pelo governo dos Estados Unidos, grande aliado e fornecedor de armas para a Ucrânia na guerra contra a Rússia, decorreu de preocupações de que os estoques americanos desses armamentos estejam muito baixos.
A Rússia comemorou nesta quarta-feira a decisão anunciada pelo governo dos EUA de interromper parte do envio de ajuda militar à Ucrânia, afirmando que quanto menos armas chegarem ao país do Leste Europeu, mais rápido a guerra terá um fim.
Em Kiev, autoridades demonstraram preocupação com a decisão americana – em um momento em que a ofensiva russa conquista avanços na linha-de-frente, e o compromisso de Washington com a contenção de Moscou parece se esvair em diferentes frentes.
A Casa Branca anunciou na terça-feira que iria suspender parcialmente o envio de armas a Kiev, sob o argumento de “priorizar os interesses dos EUA”.
A medida teve repercussão quase imediata em Kiev e Moscou. Enquanto os russos reagiram positivamente à determinação de Washington, autoridades ucranianas tentaram apontar que sem o apoio americano, o esforço de guerra para conter o avanço russo seria profundamente prejudicado.
“Quanto menos armas forem enviadas à Ucrânia, mais perto estará o fim da operação militar especial”, disse o principal porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao ser questionado nesta quarta-feira, usando o termo pelo qual Moscou se refere à guerra.
Do lado ucraniano, as autoridades ainda tentam avaliar o impacto da medida. O assessor presidencial Dmitro Litvin afirmou a repórteres nesta quarta que o governo está “esclarecendo” com os americanos o que estaria incluído na suspensão dos envios de equipamentos de defesa. Em paralelo, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia convocou o encarregado de negócios americano no país, John Ginkel, para enfatizar a “importância crítica” do fornecimento de equipamentos americanos. (Com informações do O Estado de S.Paulo)
No Ar: Show de Notícias