Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025

Home em foco Estados Unidos prometem consequências pela morte de jornalista americano na Ucrânia

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O governo dos Estados Unidos prometeu aplicar as “consequências apropriadas” pela morte do jornalista americano Brent Renaud, que, segundo a polícia de Kiev, foi assassinado pelas forças russas na cidade de Irpin, na Ucrânia.

Em entrevista à emissora de TV CBS, o conselheiro de segurança do governo da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que o incidente foi “chocante e horripilante” e afirmou que estava em contato com as autoridades ucranianas para obter mais informações a respeito, para que o governo dos EUA pudesse tomar “consequências apropriadas”.

“Os russos dispararam em civis, hospitais, locais de culto e jornalistas”, disse Sullivan.

A morte de Renaud, de 51 anos, foi inicialmente confirmada pela polícia de Kiev, que culpou as forças russas pelo incidente.

O profissional usava um crachá do New York Times quando foi encontrado. Em nota, o New York Times manifestou “tristeza profunda” pelo profissional que trabalhou no jornal há alguns anos mas não estava cobrindo a guerra da Ucrânia para o veículo.

Ao lado do irmão Craig Renaud, o jornalista produziu diversos documentários, cobriu eventos como as guerras no Iraque e no Afeganistão, o terremoto no Haiti, a violência dos cartéis no México e a crise de refugiados na América Central, informa o site da produtora dos irmãos.

Em 2014, a dupla venceu o prêmio Peabody de melhor documentário por “Last Chance High”, produzido para o site Vice News.

Outro ferido no incidente foi o fotógrafo americano de origem colombiana Juan Arredondo. O vencedor do World Press Photo explicou num vídeo divulgado pelo Parlamento ucraniano na sua conta de Twitter o que de fato ocorreu.

“Nós estávamos atravessando a primeira ponte em Irpin. Íamos gravar outros refugiados saindo, íamos pegar um carro que alguém nos ofereceu para nos levar para a outra ponte. Atravessamos o posto de controle, e eles começaram a atirar em nós, então o motorista se virou e continuaram atirando em nós”, explicou no vídeo, enquanto estava sendo tratado em uma maca no hospital de Okhmatdyt.

“Meu amigo Brent Renaud foi baleado no pescoço e deixado para trás. E nos separamos”, disse o fotógrafo no vídeo de um minuto.

O CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) disse que o ataque foi uma violação do direito internacional. Logo após a morte do cinegrafista, a ONG RSF (Repórteres sem Fronteiras) pediu uma investigação para esclarecer as causas.

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