Segunda-feira, 23 de Junho de 2025

Home Rio Grande do Sul Estratégia de vacinação contra o sarampo é intensificada no Rio Grande do Sul

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A partir desta segunda-feira (23), Porto Alegre e outros 34 municípios gaúchos intensificam a vacinação contra o sarampo, por meio de três estratégias principais até 23 de setembro: a chamada “dose zero” em bebês de 6 a 11 meses, aplicação do fármaco em que ainda não foi imunizado e atualização do esquema para os trabalhadores das áreas da saúde e educação.

No caso da “dose zero”, o procedimento é feito com a vacina dupla viral na faixa dos 6 aos 8 meses – dos 9 aos 11 meses, aplica-se uma dose de tríplice viral. Para todas as outras faixas etárias, o procedimento envolve a tríplice viral, disponível em todas os postos de saúde. A dupla viral está disponível em 32 unidades.

A iniciativa foi deflagrada pelo governo do Rio Grande do Sul após um caso importado da doença ser confirmado em Porto Alegre e pelo risco de reemergência (volta da doença com casos locais ou ocorrência de surtos) de sarampo no Estado. Os municípios escolhidos ficam na Região Metropolitana da Capital, Serra e Fronteira.

O sarampo é uma doença cujo vírus pode ser transmitido antes do início dos sintomas. Isso amplia os riscos de contágio e infecção. Porto Alegre tem neste ano um caso importado confirmado de sarampo, envolvendo incdivíduo residente na Capital e que viajou aos Estados Unidos.

“Dose Zero”

– Bebês de 6 a 8 meses: uma dose da vacina dupla viral.
– Bebês de 9 a 11 meses: uma dose da vacina tríplice viral (proteção contra sarampo, caxumba e rubéola).

Mesmo com a dose zero, bebês devem receber a primeira e segunda doses, respectivamente, aos 12 e aos 15 meses de idade.

Atualização da Rotina

– 1 a 5 anos imcompletos: aos 12 meses primeira dose (D1) com tríplice viral; aos 15 meses segunda dose (D2) com tetra viral (ou tríplice viral + varicela)

– 5 a 29 anos: iniciar ou completar esquema de duas doses da vacina tríplice viral (com intervalo de 30 dias entre as doses);

– 30 a 59 anos: uma dose de tríplice viral nas pessoas sem comprovação de vacina contra sarampo;

– Trabalhadores de saúde devem receber ou comprovar duas doses de tríplice viral, independentemente da faixa etária. Trabalhadores da educação devem ser vacinados de acordo com o esquema da faixa etária.

– Outras categorias que têm indicação de receber a dose são trabalhadores da área do turismo, rede hoteleira, transporte (rodoviários, táxi e aplicativos), de portos e aeroportos e forças de segurança, salvamento e forças armadas.

– Vale ressaltar que pessoas sem registro de vacinação são consideradas não imunizadas.

(Marcello Campos)

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