Sábado, 18 de Maio de 2024

Home Ciência Estrela descoberta pela Nasa pode ajudar a entender como o Universo se formou

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A NASA identificou uma estrela que está jogando partículas de antimatéria na Via Láctea. Segundo cientistas do Observatório Chandra da agência, a estrela gira no espaço a aproximadamente 1.600 anos-luz de distância da Terra, e está pulverizando um “fluxo gigantesco de matéria e antimatéria” na galáxia.

A descoberta pode ajudar pesquisadores a entender como o Universo se formou. Isso porque, em geral, matéria e antimatéria não se dão bem. Quando uma partícula de matéria colide com sua respectiva antipartícula, ocorre um processo chamado de aniquilação.

“Se houvesse quantidades iguais de matéria e antimatéria no Universo, quase tudo teria sido aniquilado. Tal como está, no entanto, o Universo é muito mais denso, e praticamente tudo o que existe é matéria, não antimatéria”, explica Ethan Siegel, da Big Think, em reportagem do The Next Web.

O mistério em torno da origem do universo envolve tentar descobrir, por exemplo, como ele chegou de momentos após o Big Bang (quando a maioria dos físicos assume que matéria e antimatéria se formaram em quantidades iguais), até quase 14 bilhões de anos depois, onde a maioria do que existe é matéria.

Na prática, a pergunta seria: como o Universo chegou ao que as pessoas conhecem hoje? Por esse motivo, a estrela está sendo vista com entusiasmo pela NASA. Devido à raridade de antimatéria no mundo, qualquer manifestação ajudaria os cientistas a entender mais sobre o Big Bang.

“É incrível que um ‘pulsar’ com apenas 16 quilômetros de diâmetro possa criar uma estrutura tão grande que podemos vê-lo a milhares de anos-luz de distância. Com o mesmo tamanho relativo, se o filamento se estendesse de Nova York a Los Angeles, o pulsar seria cerca de 100 vezes menor que o menor objeto visível a olho nu”, disse, em comunicado, o cientista que liderou a pesquisa, Martijn de Vries.

Segundo a pesquisa, existe sim uma chance de que partículas de antimatéria dessa estrela possam alcançar a atmosfera da Terra, mas elas não vão iniciar uma reação em cadeia que destrói o universo. Para os cientistas, a antimatéria não é uma ameaça assustadora – na verdade, ela é bastante útil.

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