Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025

Home Bruno Laux Estudantes denunciam falta de transparência sobre o futuro das obras do Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre

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Futuro do Tesourinha

Durante reunião da Comissão de Educação da Câmara de Porto Alegre nesta terça-feira, estudantes denunciaram a falta de transparência sobre as obras do Ginásio Tesourinha e relataram dificuldades para manter a prática esportiva após o fechamento do espaço. Segundo os relatos, muitos alunos não foram realocados como informado pela Prefeitura, e enfrentam obstáculos como deslocamentos longos, horários incompatíveis e ausência de estrutura adequada nos locais alternativos. Em resposta, o secretário municipal de Esportes, Professor Tovi, reconheceu os atrasos e atribuiu o problema à enchente de 2024 e ao furto de fios, afirmando que a conclusão está prevista para o final de 2026, “se nada der errado”. A comissão solicitou o envio do cronograma oficial da obra, a realização de nova reunião com a comunidade e o agendamento de visita técnica ao ginásio. Também será encaminhado ofício ao prefeito Sebastião Melo pedindo a manutenção pública do espaço, a ampliação das atividades e a contratação de profissionais.

Doenças raras

A Assembleia Legislativa gaúcha instala nesta quarta-feira a Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas Portadoras de Doenças Raras, proposta pelo deputado Issur Koch (PP). O colegiado pretende atuar para dar visibilidade à população com tais condições, além de ampliar o acesso a tratamentos, fortalecer a luta pelo reconhecimento do direito à medicação e transformar a causa em política de Estado, com investimentos em pesquisa e formação. Segundo Issur, estima-se que entre 13 e 15 milhões de pessoas convivam com alguma dessas condições, entre as quais milhares seguem sem diagnóstico ou acesso adequado a tratamento. Antes da cerimônia de instalação, Issur entregará a Medalha da 56ª Legislatura à Casa dos Raros, iniciativa pioneira na América Latina criada com o objetivo de estabelecer uma rede integrada de atendimento especializado para essa população no RS.

Lei Pedro Ortaça

Aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça do Parlamento estadual o projeto do deputado Paparico Bacchi (PL) que garante espaço para apresentação de músicos locais em eventos apoiados com recursos públicos. Denominada “Lei Pedro Ortaça”, em homenagem ao cantor missioneiro, a proposta obriga a contratação de cantores, trovadores, instrumentistas, bandas ou conjuntos musicais gaúchos para a abertura dos shows nacionais e internacionais realizados no Estado, quando financiados pelo Poder Público. Paparico explica que a medida visa oportunizar aos artistas locais a apresentação de seu trabalho, visando estimular a cultura regional. Segundo o parlamentar, a matéria tem origem em uma ideia do próprio artista que dará nome à legislação. “Pedro Ortaça tem seu nome escrito na história do Rio Grande, por propor e ajudar a criar a identidade musical missioneira”, destaca o deputado.

Padrão de ineficiência

Para o deputado Marcus Vinícius (PP), relator da CPI das Concessionárias de Energia na Assembleia, os relatos apresentados por lideranças municipais ao colegiado indicam que pode haver um padrão de ineficiência por parte da CEEE Equatorial no RS. Durante a oitiva realizada na segunda-feira, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e o vice-prefeito de Arroio Grande, João Larrosa, detalharam ao colegiado problemas como interrupções recorrentes no fornecimento, precariedade na manutenção da rede e falta de diálogo com os municípios. Marcus apontou que os depoimentos reforçam desde já a necessidade de ações de comunicação institucional por parte da empresa, além de melhorias na comunicação com os clientes e maior transparência sobre os investimentos realizados. “Há muita falta de diálogo com os municípios e uma desconexão com o ritmo daquilo que é esperado de investimentos para cada uma das cidades”, afirmou o parlamentar.

Contratação questionável

Em pronunciamento na tribuna da Assembleia gaúcha nesta terça-feira, o deputado estadual Felipe Camozzato (NOVO) criticou o governo Leite pela condução do processo de contratação de novos radares meteorológicos, suspenso pela Justiça. O parlamentar apontou que a ausência desses equipamentos compromete a capacidade de resposta a eventos climáticos extremos e acusou o Executivo de ignorar recomendações técnicas ao instalar, em março deste ano, um radar com custo de R$20 milhões em local inadequado. Camozzato também questionou a transparência do processo e sinalizou que deve acompanhar o caso de perto.

  • @obrunolaux

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