Home Política Ex-esposa de Arthur Lira vai à Justiça para impedir a candidatura dele à Câmara dos Deputados

A ex-esposa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Jullyene Cristine Lins Rocha pediu para a Justiça Eleitoral impedir que o parlamentar concorra a um novo mandato nessas eleições.

Na ação, Jullyene, que também concorre a uma cadeira na Câmara, afirmou que Lira está inelegível, por ter tido os direitos políticos suspensos em decisão colegiada do TJ-AL (Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas), devido a “ato doloso de improbidade administrativa que impostou em lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito próprio.”

“Para o Tribunal, ficou suficientemente comprovado o dolo, a vontade deliberada e inegável de praticar tal ato de improbidade administrativa, que resultou, indubitavelmente, em danos ao erário estadual, à moral da sociedade, bem como em enriquecimento ilícito, dado que, através da obtenção dos referidos empréstimos pessoais, o requerido se apropriou de recursos do erário,” diz o documento.

Endereçado ao TRE-AL (Tribunal Regional Eleitoral De Alagoas), a defesa da candidata solicita que seja indeferido o pedido de registro de candidatura de Lira e que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) seja acionado para decidir sobre a manutenção (ou não) do efeito suspensivo concedido pelo TJ-AL ao Recurso Especial apresentado pelo parlamentar.

O que diz Arthur Lira

Em nota, o presidente da Câmara dos Deputados afirmou que a atitude se trata de “ataques pessoais de forma falsa, expondo a mim com inverdades e aos meus filhos”. Lira afirma ainda que seria uma ação de adversários políticos na base eleitoral dele.

“Todos sabem que essa é mais uma ação articulada por adversários políticos em Alagoas, que buscam utilizar desse jogo sujo para tentar desestabilizar uma candidatura respeitada e que a cada eleição cresce na preferência popular.”

O deputado por Alagoas finaliza a nota afirmando que não hesitará em processar “toda e qualquer tentativa de mentira vindo da ré ou de quem a utilize para propagar propósitos escusos.”