Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025

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O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy foi libertado da prisão e voltou para casa nesta segunda-feira (10), após um tribunal de Paris decidir que ele poderia ser solto enquanto aguarda o julgamento do recurso contra sua condenação por conspiração para arrecadar fundos da Líbia.

Sarkozy foi preso em 21 de outubro, após ser considerado culpado em setembro de conspiração criminosa por supostos esforços de assessores próximos para obter fundos do falecido líder líbio Muammar Gaddafi, para sua candidatura à Presidência francesa em 2007. O ex-líder conservador, que governou a França de 2007 a 2012, disse ao tribunal que a prisão tem sido difícil.

Risco de fuga avaliado

O tribunal afirmou que ele não representava risco de fuga e, portanto, não precisava permanecer na prisão até o julgamento do recurso. Sua libertação foi baseada em critérios específicos, como a existência de risco de fuga, e não indica se o recurso terá sucesso.

“Vive la liberté” (Viva a liberdade), publicou Louis, o filho mais novo de Sarkozy, em sua conta na rede social X, junto com uma foto de infância em que aparece sorrindo ao lado do pai, após a decisão do tribunal.

A sentença de cinco anos de prisão de Sarkozy foi executada rapidamente devido ao que os juízes, em setembro, chamaram de “extraordinária gravidade” do crime. Ele foi encarcerado na prisão de La Santé, em Paris — uma queda impressionante para um ex-presidente.

Mas o Ministério Público recomendou, nesta segunda-feira, que Sarkozy fosse libertado enquanto aguarda o julgamento de seu recurso contra a condenação. O tribunal concordou em libertá-lo sob supervisão judicial, o que inclui a proibição de deixar a França e de falar com qualquer funcionário do Ministério da Justiça.

Político alega inocência

Sarkozy sempre negou qualquer irregularidade, alegando ser vítima de vingança e ódio. Ele não compareceu pessoalmente à audiência desta segunda-feira, mas participou por videoconferência da prisão.

Ele disse ao tribunal que acataria qualquer exigência do judiciário caso fosse libertado. “Sou francês, senhor. Amo meu país. Luto para que a verdade prevaleça. Cumprirei todas as obrigações que me forem impostas, como sempre fiz”, afirmou.

Ao falar sobre estar na prisão, ele acrescentou: “É difícil. Muito difícil — como deve ser para qualquer detento. Eu diria até que é desgastante.”

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