Sábado, 16 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 15 de agosto de 2025
O governo da Argentina confirmou que o número de mortos por fentanil contaminado chegou a 100 na última quinta-feira, dia 14. As primeiras denúncias foram registradas em maio, mas a polêmica ao redor do caso aumentou nas últimas semanas, devido à lentidão da resposta à crise. Veja abaixo o que já se sabe sobre as mortes causadas por fentanil contaminado.
Quantas mortes foram confirmadas e quantas são investigadas?
O governo argentino já confirmou 100 mortes até esta quinta-feira. Um dia antes, o número de óbitos era de 87. De acordo com a AFP, fontes judiciais disseram que mais 9 mortes estão sob investigação.
Como a contaminação ocorreu?
Segundo o processo na Justiça, as mortes são resultado do uso do fentanil contaminado com as bactérias Klebsiella pneumoniae e Ralstonia pickettii, que teriam provocado um surto infeccioso com consequências fatais.
De acordo com o jornal argentino La Nación, foram pelo menos cinco lotes contaminados, distribuídos em oito hospitais e centros de saúde, embora a investigação esteja analisando prontuários médicos de cerca de 200 hospitais.
Como a investigação começou?
As primeiras denúncias foram feitas à Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) em maio, após mortes suspeitas depois do uso do fármaco em hospitais de Buenos Aires e das províncias de Santa Fé, Formosa e Córdoba, segundo o juiz do processo, Ernesto Kreplak.
Ainda de acordo com a AFP, a primeira reclamação veio de uma unidade que identificou bactérias contaminantes no opioide.
Quais providências já foram tomadas?
A Casa Rosada afirmou, em nota, que o responsável pelo lote do medicamento contaminado é o dono do laboratório HLB Pharma Group S.A., Ariel Garcia Furfaro.
O governo alega que, após as denúncias e uma inspeção oficial, a Anmat inabilitou o laboratório e proibiu “sua atividade produtiva, três meses antes da ocorrência da primeira morte”.
Pelo menos 24 pessoas investigadas tiveram seus bens apreendidos pela Justiça argentina. Até agora, ninguém foi preso.
O que diz a empresa?
O dono da HLB Pharma nega as acusações. “Isso foi uma armação da mídia. Todos os prontuários médicos mostram que os pacientes tinham outras bactérias mais perigosas, pessoas com problemas graves”, disse García ao jornal argentino Clarín. Ele culpou seu ex-sócio por ter denunciado o caso à imprensa.
O que Javier Milei disse?
Durante um ato político em La Plata, o presidente da Argentina, Javier Milei, acusou os apoiadores da ex-presidente Cristina Kirchner de acobertarem o dono do laboratório e defendeu a prisão do empresário.
Em seu discurso, Milei disse que aqueles que votam no kirchnerismo foram infectados “com parasitas mentais”. “As pessoas de bem em Buenos Aires não podem deixá-los escapar impunes”, disse Milei, pedindo participação nas eleições legislativas de outubro.
Por Redação Rádio Pampa | 15 de agosto de 2025
O governo da Argentina confirmou que o número de mortos por fentanil contaminado chegou a 100 na última quinta-feira, dia 14. As primeiras denúncias foram registradas em maio, mas a polêmica ao redor do caso aumentou nas últimas semanas, devido à lentidão da resposta à crise. Veja abaixo o que já se sabe sobre as mortes causadas por fentanil contaminado.
Quantas mortes foram confirmadas e quantas são investigadas?
O governo argentino já confirmou 100 mortes até esta quinta-feira. Um dia antes, o número de óbitos era de 87. De acordo com a AFP, fontes judiciais disseram que mais 9 mortes estão sob investigação.
Como a contaminação ocorreu?
Segundo o processo na Justiça, as mortes são resultado do uso do fentanil contaminado com as bactérias Klebsiella pneumoniae e Ralstonia pickettii, que teriam provocado um surto infeccioso com consequências fatais.
De acordo com o jornal argentino La Nación, foram pelo menos cinco lotes contaminados, distribuídos em oito hospitais e centros de saúde, embora a investigação esteja analisando prontuários médicos de cerca de 200 hospitais.
Como a investigação começou?
As primeiras denúncias foram feitas à Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) em maio, após mortes suspeitas depois do uso do fármaco em hospitais de Buenos Aires e das províncias de Santa Fé, Formosa e Córdoba, segundo o juiz do processo, Ernesto Kreplak.
Ainda de acordo com a AFP, a primeira reclamação veio de uma unidade que identificou bactérias contaminantes no opioide.
Quais providências já foram tomadas?
A Casa Rosada afirmou, em nota, que o responsável pelo lote do medicamento contaminado é o dono do laboratório HLB Pharma Group S.A., Ariel Garcia Furfaro.
O governo alega que, após as denúncias e uma inspeção oficial, a Anmat inabilitou o laboratório e proibiu “sua atividade produtiva, três meses antes da ocorrência da primeira morte”.
Pelo menos 24 pessoas investigadas tiveram seus bens apreendidos pela Justiça argentina. Até agora, ninguém foi preso.
O que diz a empresa?
O dono da HLB Pharma nega as acusações. “Isso foi uma armação da mídia. Todos os prontuários médicos mostram que os pacientes tinham outras bactérias mais perigosas, pessoas com problemas graves”, disse García ao jornal argentino Clarín. Ele culpou seu ex-sócio por ter denunciado o caso à imprensa.
O que Javier Milei disse?
Durante um ato político em La Plata, o presidente da Argentina, Javier Milei, acusou os apoiadores da ex-presidente Cristina Kirchner de acobertarem o dono do laboratório e defendeu a prisão do empresário.
Em seu discurso, Milei disse que aqueles que votam no kirchnerismo foram infectados “com parasitas mentais”. “As pessoas de bem em Buenos Aires não podem deixá-los escapar impunes”, disse Milei, pedindo participação nas eleições legislativas de outubro.
Por Redação Rádio Pampa | 15 de agosto de 2025
O governo da Argentina confirmou que o número de mortos por fentanil contaminado chegou a 100 na última quinta-feira, dia 14. As primeiras denúncias foram registradas em maio, mas a polêmica ao redor do caso aumentou nas últimas semanas, devido à lentidão da resposta à crise. Veja abaixo o que já se sabe sobre as mortes causadas por fentanil contaminado.
Quantas mortes foram confirmadas e quantas são investigadas?
O governo argentino já confirmou 100 mortes até esta quinta-feira. Um dia antes, o número de óbitos era de 87. De acordo com a AFP, fontes judiciais disseram que mais 9 mortes estão sob investigação.
Como a contaminação ocorreu?
Segundo o processo na Justiça, as mortes são resultado do uso do fentanil contaminado com as bactérias Klebsiella pneumoniae e Ralstonia pickettii, que teriam provocado um surto infeccioso com consequências fatais.
De acordo com o jornal argentino La Nación, foram pelo menos cinco lotes contaminados, distribuídos em oito hospitais e centros de saúde, embora a investigação esteja analisando prontuários médicos de cerca de 200 hospitais.
Como a investigação começou?
As primeiras denúncias foram feitas à Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) em maio, após mortes suspeitas depois do uso do fármaco em hospitais de Buenos Aires e das províncias de Santa Fé, Formosa e Córdoba, segundo o juiz do processo, Ernesto Kreplak.
Ainda de acordo com a AFP, a primeira reclamação veio de uma unidade que identificou bactérias contaminantes no opioide.
Quais providências já foram tomadas?
A Casa Rosada afirmou, em nota, que o responsável pelo lote do medicamento contaminado é o dono do laboratório HLB Pharma Group S.A., Ariel Garcia Furfaro.
O governo alega que, após as denúncias e uma inspeção oficial, a Anmat inabilitou o laboratório e proibiu “sua atividade produtiva, três meses antes da ocorrência da primeira morte”.
Pelo menos 24 pessoas investigadas tiveram seus bens apreendidos pela Justiça argentina. Até agora, ninguém foi preso.
O que diz a empresa?
O dono da HLB Pharma nega as acusações. “Isso foi uma armação da mídia. Todos os prontuários médicos mostram que os pacientes tinham outras bactérias mais perigosas, pessoas com problemas graves”, disse García ao jornal argentino Clarín. Ele culpou seu ex-sócio por ter denunciado o caso à imprensa.
O que Javier Milei disse?
Durante um ato político em La Plata, o presidente da Argentina, Javier Milei, acusou os apoiadores da ex-presidente Cristina Kirchner de acobertarem o dono do laboratório e defendeu a prisão do empresário.
Em seu discurso, Milei disse que aqueles que votam no kirchnerismo foram infectados “com parasitas mentais”. “As pessoas de bem em Buenos Aires não podem deixá-los escapar impunes”, disse Milei, pedindo participação nas eleições legislativas de outubro.
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