Home Rio Grande do Sul Fiscalização em cidade gaúcha recolhe quase 1 tonelada de produtos no comércio, incluindo carne vencida há três anos

Durante fiscalização nessa quarta-feira (5), agentes da força-tarefa do programa “Segurança dos Alimentos” autuaram dois supermercados e um açougue no município gaúcha de Barão do Triunfo (Região Carbonífera). As irregularidades constatadas nos estabelecimentos resultaram na apreensão e descarte de 960 quilos de produtos impróprios ao consumo humano, incluindo carne congelada cujo vencimento expirou em 2022.

Os problemas verificados incliem alimentos sem indicação de procedência, fora da validade e sob armazenamento inadequado, devido a problemas de temperatura e outros fatores. Dentre os itens recolhidos havia produtos coloniais como mel, salame e aipim, além de álcool em concentração cuja venda é proibida no comércio comum. Também foi encontrada grande quantidade de fraldas descartáveis com prazo vencido há pelo menos três anos.

Participaram da operação de fiscalização o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, servidores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Munistério Público do rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS), representantes da Vigilância Sanitária Municipal de Barão do Triunfo, Secretaria Estadual da Saúde (SES), Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram-BM) e Delegacia do Consumidor (Decon) da Polícia Civil.

Ofensiva anterior

No dia anterior, a força-tarefa do programa havia vistoriado dois mercados e um açougue na cidade de Sertão Santana, localizada na mesma região. Os mesmos tipos de problemas encontrados em Barão do Triunfo foram verificados, levando ao recolhimento e inutilização de aproximadamente 900 quilos de produtos impróprios para o consumo.

Dentre os itens retirados das gôndolas estavam álcool e margarina armazenada fora da temperatura indicada. Também foram apreendidos produtos como carne com problemas de conservação e indicação de origem, carvão sem licenciamento e alimentos com validade vencida.

A equipe responsável pela ofensiva foi a mesma que atuaria no dia seguinte no outro município: o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, servidores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Munistério Público do rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS), representantes da Vigilância Sanitária de Sertão Santana, Secretaria Estadual da Saúde (SES), Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram-BM) e Delegacia do Consumidor (Decon) da Polícia Civil.

(Marcello Campos)