Domingo, 19 de Outubro de 2025

Home em foco Flávio Dino assume o Ministério da Justiça

Compartilhe esta notícia:

O novo ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nessa segunda-feira (2) que solucionar definitivamente o caso Marielle Franco é “questão de honra” para o Estado brasileiro. Dino deu a declaração em solenidade que marcou o início do trabalho dele na pasta. O ministro mencionou uma conversa que teve com a também ministra e irmã de Marielle, Anielle Franco (Igualdade Racial).

“Eu disse à ministra Anielle e a sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro”, afirmou o ministro.

Investigação

Marielle foi assassinada a tiros em março de 2018, quando era vereadora do Rio de Janeiro. Ela foi alvejada dentro do carro, na saída da Câmara dos Vereadores, junto com o motorista Anderson Gomes.

Ao longo desse tempo, houve troca-troca no comando das investigações. Três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Na Polícia Civil, o quinto delegado assumiu o caso em fevereiro de 2022.

A força-tarefa que investiga o crime afirma ter encontrado os executores e descoberto a dinâmica da noite de 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na região central do Rio.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os ex-PMs, presos em penitenciárias federais fora do Rio de Janeiro, vão a júri popular, ainda não marcado.

Ainda não se sabe, no entanto, quem foram os mandantes nem por quais motivos Marielle e o motorista Anderson Gomes foram mortos.

Prioridades

Segundo o ministro, as principais prioridade do ministérios serão: a defesa da democracia, o controle sobre armamento, o combate a crimes ambientais, a harmonia entre poderes e a garantia dos direitos de LGBTs, negros e mais pobres.

O governador Ibaneis Rocha (MDB), reeleito no Distrito Federal, estava presente na cerimônia, assim como a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de em foco

Parlamentares do PSOL pedem prisão preventiva de Bolsonaro ao Supremo
Manifestantes permanecem mobilizados em frente a quartéis do Exército contra Lula mesmo após a posse
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play
Ocultar
Fechar
Clique no botão acima para ouvir ao vivo
Volume

No Ar: Programa Pampa News