Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Home em foco França registra maior número diário de casos de covid desde abril

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A França registrou 47,17 mil novos casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas, mostraram dados do Ministério da Saúde do país. É o maior número de casos registrado em apenas um dia desde o início de abril, no auge da terceira onda da pandemia.

Os últimos dados colocam o total acumulado de casos na França, desde o início da pandemia, em 7,67 milhões e a média móvel semanal de novas infecções pelo coronavírus, acima de 32 mil.

Durante a terceira onda europeia, na primavera do Hemisfério Norte, a média semanal cresceu para pouco mais de 42 mil. No dia 8 de abril, a França registrou quase 85 mil infecções.

Autoridades dizem que a grande maioria de pacientes de covid-19 em hospitais não foi vacinada. Cerca de 75% da população francesa está totalmente vacinada.

O Ministério da Saúde também informou que o número de pessoas infectadas pelo coronavírus em hospitais franceses cresceu em 389, para 10,24 mil. É a primeira vez que o número de pacientes fica acima de 10 mil desde o dia 12 de setembro.

O número de pacientes com covid-19 em unidades de tratamento intensivo continuou crescendo com frequência e aumentou 75, para 1.824, um aumento de 25% em apenas uma semana.

PCR obrigatório

A propagação da variante ômicron preocupa as autoridades sanitárias da França, que registraram nesta quarta-feira (1°) mais 13 casos suspeitos da nova cepa. Na sequência, o governo anunciou que exigirá testes negativos de covid-19 para quem chegar de fora da União Europeia (UE), inclusive pessoas vacinadas.

Foi o porta-voz do governo francês, Gabriel Attal, que anunciou as novas medidas. Segundo ele, ao desembarcarem na França, viajantes não vacinados vindos de países exteriores à UE deverão apresentar um diagnóstico de menos de 24 horas negativo. Para os vacinados, o exame poderá ter sido feito até 48 horas antes.

Attal também indicou que os voos entre a França e os países do sul da África serão retomados a partir do próximo sábado (4), dentro de um dispositivo que classificou de “drástico”. Apenas franceses, cidadãos europeus, diplomatas e funcionários da aviação terão direito de desembarcar no país vindos desta parte do continente africano.

Além disso, esses viajantes serão testados ao chegar à França. Em caso de teste negativo, permanecerão sete dias isolados. Para quem for diagnosticado positivo, a quarentena obrigatória será de dez dias. O isolamento será controlado pelas forças de segurança e em caso de desrespeito da medida, uma multa de €1.000 a €1.500 será imposta.

Com as novas medidas, o governo francês tenta controlar a propagação da variante ômicron. As autoridades sanitárias anunciaram nesta quarta-feira que há 13 casos suspeitos da nova linhagem no país.

Na terça-feira (30), o primeiro caso foi confirmado, na ilha da Reunião, território ultramarino francês no leste da África. Segundo Attal, é “fortemente provável” que a ômicron já esteja circulando na França e que outras infecções sejam confirmadas nos próximos dias.

Em coletiva de imprensa, o porta-voz também fez um apelo para que os franceses não deixem de lado as medidas básicas de proteção contra o vírus. Além disso, reforçou o pedido para que a população continue se vacinando contra a covid-19.

A França enfrenta a quinta onda da doença, “uma retomada massiva da epidemia”, classificou Attal.

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