Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 12 de julho de 2022
A primeira semana de julho acabou com a comprovação de queda de 11% no preço médio da gasolina após aprovação da lei que classifica os combustíveis como bens essenciais e, portanto, limita a alíquota de ICMS em 17%. Segundo a ANP, o preço médio da gasolina comum em junho era de R$ 7,25 e desabou para R$ 6,49, mesmo com a resistência de alguns Estados, particularmente no Nordeste, que foram à Justiça para impedir que a redução dos preços chegasse aos consumidores.
Na prática
Sem surpresas, o maior preço médio da gasolina é na região Nordeste, onde foram consultados 1.127 postos e o preço chegou a R$ 8,52.
Resultado da birra
A diferença entre o mínimo (R$ 5,22) registrado pela ANP e o máximo, verificado no Nordeste onde a lei não é seguida é de incríveis 63%.
Melhorou
O preço do etanol, que já havia caído com a venda direta, também teve impacto positivo com variação de R$ 4,90 a R$ 4,52, queda de 8%.
Calcanhar de Aquiles
A principal prova de que a medida é responsável pela queda é o diesel, cuja alteração não influenciou no preço, que subiu de R$ 7,20 a R$ 7,52.
Pátio do Detran-DF cobra diária de hotel de luxo
Repartição pública de trânsito, o Detran-DF virou uma rentável unidade de negócios, que usa o seu poder de polícia para cobrar e embolsar taxas e multas indecentes, como a diária de R$ 659 pela permanência de cada veículo apreendido em seu pátio. O valor dessa diária indecorosa, sem qualquer prestação de serviços ou guarda cuidadosa do veículo, é mais alto que os R$ 578 cobrados de diária do B Hotel, luxuoso cinco estrelas localizado a poucos metros da sede do governo.
Dinheiro a rodo
Com sua azeitada indústria de multas e tarifas que rende mais de meio bilhão de reais por ano, o Detran-DF nada em dinheiro, literalmente.
Sem retorno
O Detran não traduz em bons serviços o alto custo que representa para o cidadão, como agentes com a maior média salarial do setor público.
Serviços ruins
Quase não se veem agentes do Detran nas ruas, sobretudo nas horas de pico, e os cidadãos costumam ser mal atendidos em seus balcões.
Líderes em dívida
Bolsonaro e Lula devem ao País esforços concretos para pôr fim à intolerância política. O presidente não pode atribuir o crime de Foz a mera “briga de duas pessoas” e o ex-presidente fez mal em Diadema, elogiando aliados acusados de tentativa de homicídio contra opositor.
Atiradores
O tiroteio em Foz do Iguaçu, gerado pela intolerância política em alta desde 2018, revelou dois atiradores vítimas da própria perícia: um deu três tiros e acertou dois, o outro deu cinco e acertou três.
Líderes em Minas
Pesquisa por telefone da Equilíbrio Brasil em Minas, de 5 a 7 de julho com 1.460 pessoas, e registrada no TSE sob nº BR-01592/22, mostra Bolsonaro (PL) com 46,5% a 38,3% de Lula (PT). Romeu Zema (Novo) lidera para governador: 51,8% a 24,1% de Alexandre Kalil (PSD).
Caiu por quê?
Pesquisa FSB mostrou uma queda de 5 pontos de Lula em relação a maio. Como nada houve que justifique a queda na diferença entre Lula e Bolsonaro para 9 pontos, fica a impressão de ajuste de números.
Ritmo dos poderes
O Congresso está na última semana de trabalho antes do recesso, que vai até 1º de agosto. Mas a folga da Justiça é ainda maior, o mês inteiro, que beleza. Voltam ao trabalho no mesmo dia.
Biden ladeira abaixo
Com 33% de aprovação, incluindo quem acha seu governo razoável, Joe Biden é bem mais desaprovado que Bolsonaro, por exemplo. Mas, se os eleitores do brasileiro tendem a repetir o voto, enquanto 64% dos democratas afirmam que não reelegeriam o presidente americano.
Governo gostou
Ao votar a LDO, o petista Afonso Florence (BA) pediu a retirada da previsão da execução impositiva de emendas de relator (RP9), que não dependeriam de negociação. O Palácio do Planalto adorou.
Oposição gostou
Pedido petista para desobrigar a execução das emendas “secretas”, permitindo maior liberdade ao governo, em 2023, é do interesse de quem vencer as eleições presidenciais. Lula inclusive.
Pergunta no Código Penal
Se o anestesista for petista ou bolsonarista vale como atenuante ou agravante?
PODER SEM PUDOR
Burro esperto
O general-presidente Arthur da Costa e Silva tinha fama de carrancudo, até pela paternidade do Ato Institucional nº (AI-5), que instaurou a ditadura no Brasil, mas ele também tinha seus momentos de bom humor. Ao final do expediente, vez por outra chamava os auxiliares mais próximos para uma rodada de uísque em seu gabinete, no Planalto, e sempre perguntava: “Qual a última piada a respeito da minha burrice?”. Os assessores, claro, desconversavam, então ele próprio tratava de contar uma delas. Depois, batia sua mão enorme sobre sua mesa para sublinhar, dando uma gargalhada: “Eles são gênios, mas quem está sentado aqui sou eu, o burro! Hahahaha”
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
Voltar Todas de Cláudio Humberto
No Ar: Pampa Na Tarde