Sábado, 04 de Maio de 2024

Home Geral Golpistas usam inteligência artificial para lucrar com anúncios falsos; saiba como desconfiar e não cair na farsa digital

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Uma modalidade de golpe cada vez mais comum se propaga na internet. Os anúncios criminosos que distorcem a realidade e enganam as pessoas nas redes sociais. Golpistas estão utilizando inteligência artificial para manipular a imagem e a voz de pessoas conhecidas, como artistas e influencers, e lucram com a venda de produtos sem eficácia nenhuma ou que simplesmente nunca vão ser entregues.

Famosos como William Bonner, Luciano Huck, Dráuzio Varella, Marcos Mion, Sandra Annenberg e Ana Maria Braga tiveram suas imagens usadas em anúncios falsos criados por criminosos.

Nem sempre é fácil identificar se um anúncio é real ou fake, mas tem algumas coisas que podem facilitar a identificar:

– Se os rendimentos são bons demais para ser verdade ou te pedem dinheiro que vai se multiplicar, é golpe. Não há nada legítimo em que você deposita R$ 200 e recebe R$ 400 em poucos dias.
– Se uma mercadoria está sendo ofertada por um preço muito abaixo do mercado, geralmente é golpe.
– Se pedem urgência, do tipo “compre agora”, “só hoje”, “poucas unidades disponíveis” é por que querem que você aja sem pensar.
– Se oferecem uma cura milagrosa, é golpe. Verdadeiros avanços da ciência são amplamente divulgados pela imprensa. Jornalistas não fazem propaganda de medicamentos.
– Se tem famoso promovendo produto, veja as mídias sociais oficiais dessa celebridade. Se não estiver lá, provavelmente é fake.
– Abra o olho quando uma postagem começar com ar de teoria da conspiração: “Isso o governo não quer que você saiba”; “Isso os bancos não te contam”; “Isso a Globo não mostra”; pode ser golpe.
– E muitos anúncios fakes te encaminham para uma conversa por WhatsApp. Em vez de clicar e cair no golpe que rouba seus dados, procure o site oficial da empresa. Veja se a oferta está lá.

Questionadas na Justiça, as redes sociais alegam que o marco da internet, de 2014, garante a liberdade de expressão. Mas o marco se refere a opinião, não a anúncios. Para propaganda, não há lei específica no brasil.

A rede TikTok respondeu em nota que suas políticas de mídia sintética e manipulada deixam claro que ele não permite mídia sintética que contenha a imagem de qualquer pessoa real que não seja pública e não permite mídia sintética de figuras públicas se o conteúdo for usado para endossar ou violar qualquer outra política.

Além disso, segundo a nota, sempre que qualquer pessoa encontrar algum vídeo com conteúdo que acredite violar suas diretrizes, seja ele a respeito de qualquer assunto, é possível fazer a denúncia dentro do próprio aplicativo. E explica: é só manter o vídeo na tela pressionado e um menu irá aparecer. Após isso, selecionar “relatar” e seguir as instruções na tela.

Também em nota, a Meta, empresa dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, afirma que não permite anúncios que promovam atividades fraudulentas, que revisa conteúdos usando tanto inteligência artificial quanto equipes humanas e remove quando constatadas violações das políticas da empresa. Também afirma que não teve acesso ao relatório da NetLab e que, portanto, não pode fazer comentários específicos a respeito de suas conclusões.”

 

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