Domingo, 21 de Dezembro de 2025

Home Brasil Governistas avaliam que o governo Lula deve “dar as costas” a senador alvo da Polícia Federal no caso do INSS

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Alvo de um mandado de busca e apreensão na Operação Sem Desconto, que apura um esquema de descontos ilegais no INSS, o senador Weverton Rocha (PDT-MA) se articulava para ter a bênção de Lula na disputa à reeleição em 2026. Mas pode dar com os burros n’água.

Em conversas reservadas, governistas avaliam que o Palácio do Planalto deve “dar as costas” ao parlamentar, que é vice-líder do governo no Senado. Isso porque Lula quer distância de gente envolvida no escândalo do INSS.

Outra percepção é que, na volta do recesso, se a CPMI do INSS direcionar a artilharia para cima do Planalto, Rocha vai pagar o preço. Inclusive pelo fato de a operação mirar pessoas próximas a Lulinha, filho do presidente da República, como a empresária Roberta Luchsinger, conforme revelou o repórter Tácio Lorran.

O palanque de Lula é disputado quase a tapas no Maranhão, onde o petista recebeu mais de 70% dos votos válidos em 2026.

Entre os cotados para concorrer ao Senado pelo estado no ano que vem estão André Fufuca, Eliziane Gama, Carlos Brandão, Roseana Sarney e Pedro Lucas, além do próprio Weverton Rocha.

Operação

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (18), mais uma fase da Operação Sem Desconto, que tem como objetivo apurar um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um dos alvos é o senador Weverton Rocha (PDT-MA).

A PF informou que cumpre 16 mandados de prisão e 52 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e Distrito Federal. Os mandados foram emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Weverton é alvo de um mandado de busca e apreensão.

“As ações desta data visam aprofundar as investigações da Operação Sem Desconto e esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”, disse a PF.

Weverton Rocha é o relator da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o cargo de ministro do STF. O vice-líder do governo no Senado foi mencionado em uma reportagem do portal Metrópoles, que encontrou ligações entre ele e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Ambos teriam viajado juntos de jatinho.

O esquema de fraudes no INSS levou à abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Um dos mencionados pela comissão é Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, filho mais velho do presidente Lula (PT). O Poder360 divulgou uma possível relação entre Lulinha e Antunes, que incluiria uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil. Ao veículo, um ex-advogado de Fábio Luís disse que “a acusação é absolutamente pirotécnica e improvável”.

A estimativa é de que a fraude no INSS gerou prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados e pensionistas. O governo federal já devolveu mais de R$ 2 bilhões dos valores descontados indevidamente. Com informações dos portais O Globo e Gazeta do Povo.

 

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Em conversas reservadas, governistas avaliam que o Palácio do Planalto deve “dar as costas” ao parlamentar, que é vice-líder do governo no Senado. Isso porque Lula quer distância de gente envolvida no escândalo do INSS.

Outra percepção é que, na volta do recesso, se a CPMI do INSS direcionar a artilharia para cima do Planalto, Rocha vai pagar o preço. Inclusive pelo fato de a operação mirar pessoas próximas a Lulinha, filho do presidente da República, como a empresária Roberta Luchsinger, conforme revelou o repórter Tácio Lorran.

O palanque de Lula é disputado quase a tapas no Maranhão, onde o petista recebeu mais de 70% dos votos válidos em 2026.

Entre os cotados para concorrer ao Senado pelo estado no ano que vem estão André Fufuca, Eliziane Gama, Carlos Brandão, Roseana Sarney e Pedro Lucas, além do próprio Weverton Rocha.

Operação

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (18), mais uma fase da Operação Sem Desconto, que tem como objetivo apurar um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um dos alvos é o senador Weverton Rocha (PDT-MA).

A PF informou que cumpre 16 mandados de prisão e 52 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e Distrito Federal. Os mandados foram emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Weverton é alvo de um mandado de busca e apreensão.

“As ações desta data visam aprofundar as investigações da Operação Sem Desconto e esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”, disse a PF.

Weverton Rocha é o relator da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o cargo de ministro do STF. O vice-líder do governo no Senado foi mencionado em uma reportagem do portal Metrópoles, que encontrou ligações entre ele e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Ambos teriam viajado juntos de jatinho.

O esquema de fraudes no INSS levou à abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Um dos mencionados pela comissão é Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, filho mais velho do presidente Lula (PT). O Poder360 divulgou uma possível relação entre Lulinha e Antunes, que incluiria uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil. Ao veículo, um ex-advogado de Fábio Luís disse que “a acusação é absolutamente pirotécnica e improvável”.

A estimativa é de que a fraude no INSS gerou prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados e pensionistas. O governo federal já devolveu mais de R$ 2 bilhões dos valores descontados indevidamente. Com informações dos portais O Globo e Gazeta do Povo.

 

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