Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

Home Brasil Governo avalia demitir cúpula da Agência Brasileira de Inteligência

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O governo Lula avalia a demissão da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) após o avanço das investigações da Polícia Federal (PF) apontando que haveria um conluio da atual gestão para blindar investigados por participação em um esquema de espionagem ilegal, a chamada “Abin Paralela”.

O uso indevido da Abin teria ocorrido quando o órgão era chefiado por Alexandre Ramagem (PL-RJ), aliado de Bolsonaro que, atualmente, é deputado federal.

Investigadores da PF têm classificado a permanência de integrantes do comando da agência como “insustentável”. Há uma ala que defende, inclusive, a demissão do diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e do diretor Alessandro Moretti.

Na quinta-feira (25), agentes apreenderam quatro computadores, seis celulares e 20 pen drives em endereços do deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da agência no governo Bolsonaro. Na decisão que autorizou a operação da PF, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirma que o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, usou o órgão para fazer espionagem ilegal a favor da família do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre autoridades espionadas estavam a ex-deputada Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT) e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

Apurações da PF apontam que a Abin teria sido “instrumentalizada” para monitorar ilegalmente uma série de autoridades e pessoas envolvidas em investigações, e também desafetos do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

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