Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025

Home em foco Governo brasileiro comprará produtos perecíveis que seriam exportados para os Estados Unidos, diz ministro

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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que o governo brasileiro comprará produtos perecíveis, como frutas, peixes e carnes, que seriam exportados para os Estados Unidos e deixarão de ser vendidos ao país por causa do tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump.

Segundo ele, o destino desses produtos deve ser a merenda escolar, a alimentação das Forças Armadas, os hospitais, os restaurantes universitários e os programas de aquisição de alimentos destinados às populações em insegurança alimentar.

“O governo vai estimular que Estados e municípios possam adquirir esses produtos pelos programas públicos da alimentação escolar”, afirmou. Teixeira explicou que, por exemplo, isso vai representar uma alimentação escolar com produtos da melhor qualidade.

Outros compradores

“Nós estamos só regulamentando porque percebemos que alguns setores conseguem redirecionar rapidamente produtos para outros países”, disse o ministro. Um dos exemplos que ele citou foi o caso da castanha, que deve ser comercializada para a Europa. “O mesmo acontece com o café. Não tem café no mundo hoje, em lugar nenhum, para substituir o produto brasileiro”, argumentou.

No caso da carne, o ministro afirmou que o produto pode ser estocado, congelado e redirecionado. No entanto, em relação a produtos como mel, açaí, uva e peixes, que são mais perecíveis, deverão ser absorvidos nos programas nacionais de compras públicas.

Cadeia produtiva

“O governo vai incluir em todos os seus editais de compras públicas a aquisição para que não haja perda de alimentos”, garantiu Teixeira. Ele ressaltou que as compras protegerão os empreendedores diretos e toda a cadeia produtiva.

O ministro relatou que os exportadores venderão para o governo os produtos pelo preço que eles utilizariam no mercado interno. “Certamente, o governo não tem como pagar o preço em dólar, que é o preço de exportação. Mas o governo tem como pagar o preço do mercado interno”, finalizou.

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