Sexta-feira, 06 de Junho de 2025

Home Agro Governo confirma que foco de gripe aviária foi contido

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira (4) que o foco de gripe aviária na cidade gaúcha de Montenegro foi contido e que a doença não se espalhou para fora da granja.

“Esse vírus é tão letal que, em 4 ou 5 dias, não sobrevive um animal. Se não tem animal morrendo, o foco foi contido”, afirmou Fávaro.

O caso em Montenegro aconteceu há 3 semanas e foi o primeiro a ser registrado na história em uma granja comercial no País. A gripe aviária chegou ao Brasil em 2023 e, até maio deste ano, só havia atingido aves silvestres e de criação doméstica.

“É importante dizer que nós estamos com 14 dias de vazio sanitário, e não tem mais morte de animal. Portanto fica muito comprovado que o caso [de gripe aviária] não saiu da granja para fora”, afirmou Fávaro.

Esse vazio sanitário corresponde aos 28 dias que começaram a ser contados no dia seguinte ao término da desinfecção da granja em Montenegro, e que correspondem ao ciclo do vírus. O prazo termina no próximo dia 18. Se até lá não se confirmar um novo caso, o Brasil poderá se declarar livre da gripe aviária e negociar o fim dos embargos que países impuseram ao frango.

O ministério informou que há um novo caso suspeito de H5N1 (o vírus causador da doença) em uma granja comercial que está sendo investigado, em Teutônia (RS), que fica a 50 km de Montenegro.

“Foram identificados alguns animais que chegaram no abatedouro com alguns sintomas. A amostra foi colhida, encaminhada ao laboratório e vamos aguardar o resultado. É uma investigação em andamento”, disse o diretor substituto do Departamento de Saúde Animal, Bruno Cotta.

Outras três suspeitas de gripe aviária em granjas comerciais que surgiram após o foco em Montenegro foram descartadas. Elas estavam localizadas em Ipumirim (SC), Aguiarnópolis (TO) e Anta Gorda (RS). Ainda na última terça (3), foi confirmado um caso de gripe aviária em uma espécie de pato no zoológico de Brasília. Fávaro diz que não existe motivo para alarde com relação a esse foco.

“Impacto (comercial) é zero. É importante a investigação em qualquer tipo de animal, porque é ali que você detecta a presença de vírus circulando. Brasil faz parte da rota de aves migratórias”, afirmou o ministro.

Desde o início deste ano, 451 suspeitas foram investigadas, entre aves de granja comercial, silvestres e de criação doméstica. Cinco casos foram confirmados:

– dois em Montenegro, sendo o único em granja e um segundo em aves silvestres (joão-de-barro);
– dois em aves de zoológicos, em Brasília (patos) e Sapucaia/RS (cisnes)
– e um quinto foco em aves silvestres (cisnes) em Mateus Leme (MG).

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