Terça-feira, 04 de Novembro de 2025

Home em foco Governo relança o programa “Mais Médicos” nesta segunda-feira

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Rebatizado de Mais Saúde para o Brasil, o Governo Federal relança nesta segunda-feira (20) o antigo programa Mais Médicos, que trouxe profissionais de outros países para atuar em municípios que não conseguiam contratar especialistas em diferentes áreas. O ministro-chefe da secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, usou as redes sociais para confirmar a volta do programa, que, segundo ele, priorizará médicos brasileiros.

Pimenta informou que a ideia é ampliar o número de profissionais da saúde, além de investir na construção e reforma de unidades básicas para melhorar o atendimento do SUS em todo o Brasil. O ministro também antecipou que o “Mais Saúde para o Brasil” será ampliado para profissionais como cirurgião dentistas, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes de saúde.

De acordo com o chefe da secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes, as vagas serão oferecidas, em um primeiro momento, para médicos brasileiros com registros em conselhos regionais e para formados no exterior. Depois disso, as vagas remanescentes serão abertas para estrangeiros. Segundo o secretário, cerca de 300 municípios não possuem médicos em unidades da família há mais de um ano e quase 800 não conseguem manter os médicos trabalhando.

Atenção primária

Lançado em 2013, durante a gestão de Dilma Rousseff, o programa ficou conhecido por contratar médicos estrangeiros, principalmente cubanos. Segundo o Ministério da Saúde, o Mais Médicos chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, com a contratação de mais de 18 mil profissionais. Mais de 63 milhões de brasileiros foram beneficiados.

O programa, no entanto, sofreu resistências no governo de Jair Bolsonaro, que questionava a vinda de profissionais de Cuba para cuidar da saúde no Brasil. Em 2019, foi criado um novo programa, o “Médicos Pelo Brasil”, para substituir o anterior.

No ano passado, o orçamento enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso para o programa continuar em 2023 foi de R$ 647,1 milhões, valor muito abaixo do necessário para o que pretende o governo Lula. Mas o valor subiu com a aprovação da PEC da Transição e o montante de R$ 1,7 bilhão foi restabelecido.

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