Sexta-feira, 20 de Junho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 19 de junho de 2025
O Grêmio já deixou claro que não pretende facilitar uma possível transferência de Matías Arezo. O centroavante demonstrou interesse em atuar com mais regularidade e tem como prioridade retornar ao Peñarol, clube pelo qual nutre grande carinho. No entanto, a direção gremista não cogita liberá-lo por empréstimo neste momento. A única alternativa considerada é uma venda definitiva, com o objetivo de recuperar o valor investido na sua contratação em julho do ano passado.
Para liberar o jogador, o clube gaúcho deve exigir cerca de R$ 17 milhões. Na metade da última temporada, o Grêmio desembolsou 3 milhões de dólares ao Granada, da Espanha, para garantir a chegada do atacante. A ideia é utilizar os recursos da possível venda para buscar reposições no mercado, especialmente diante da possibilidade de novas contratações, como um zagueiro ou um meio-campista, posições consideradas carentes.
A avaliação interna é de que não faz sentido solucionar algumas necessidades do elenco e, ao mesmo tempo, abrir uma nova lacuna no ataque. Por isso, caso Arezo saia, a intenção é trazer um substituto à altura ou até superior tecnicamente.
Outro ponto que pesa é o número elevado de estrangeiros no elenco. O Grêmio conta atualmente com 11 atletas de fora do país, mas apenas nove podem ser relacionados por jogo em competições nacionais. Além de Arezo, integram essa lista Kannemann, Cristaldo, Cuéllar, Monsalve, Villasanti, Amuzu, Aravena, Braithwaite, Cristian Olivera e Pavón.
Essa limitação não era considerada um problema por Gustavo Quinteros, antigo treinador. No entanto, com a chegada de Mano Menezes ao comando técnico e Luiz Felipe Scolari à diretoria, o cenário mudou. Arezo acabou perdendo espaço, especialmente após atuações irregulares. O jovem André Henrique, inclusive, passou a ser visto como uma opção mais útil.
Nos últimos dois jogos antes da paralisação da temporada, André atuou, enquanto Arezo permaneceu no banco.
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