Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Home em foco Grupo Globo adere ao boicote internacional contra a Rússia

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O Grupo Globo aderiu ao boicote internacional contra a Rússia, em protesto contra a invasão militar da Ucrânia. O conglomerado brasileiro interrompeu negócios com o país, suspendendo novos licenciamentos de produções russas para seus canais de TV e streaming, e decidiu não negociar mais novelas e séries com empresas russas por tempo indeterminado.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, não há prazo para a retomada das operações de compra e venda de conteúdo com parceiros comerciais russos. Embora o conteúdo russo seja irrelevante para a Globoplay e canais pagos do grupo, a Globo tem bom faturamento com a venda de novelas para a Rússia.

O país europeu é um grande mercado para as novelas da emissora desde que “A Escrava Isaura” (1976) atraiu o interesse internacional para as produções brasileiras.

No momento, estão em exibição na TV aberta russa as novelas ‘Por Amor’ (1997), de Manoel Carlos, e ‘O Clone’ (2001), de Glória Perez.

Além disso, as plataformas russas de streaming incluem em seus catálogos ‘Avenida Brasil’ (2012), ‘Verdades Secretas’ (2015) e as séries ‘Justiça’ (2016) e ‘Ilha de Ferro’ (2018).

Na semana passada, as gigantes do entretenimento Disney, Sony Pictures e Warner anunciaram que suspenderam as estreias de seus filmes nos cinemas da Rússia, seguindo o exemplo de várias empresas que optaram por deixar o país liderado por Vladimir Putin.

“Devido à invasão não provocada à Ucrânia e à trágica crise humanitária, estamos suspendendo a estreia de filmes na Rússia, incluindo o próximo ‘Red – Crescer é uma Fera’ da Pixar”, informou a Disney em comunicado.

“Tomaremos futuras decisões comerciais em função de como a situação se desenvolver”, acrescentou.

A Disney indicou que trabalha com uma ONG para fornecer ajuda emergencial e outras formas de assistência humanitária aos refugiados.

Com o anúncio, a Warner Bros. anunciou o cancelamento da estreia russa de “The Batman”, que estava prevista para a última sexta-feira (4).

A Sony Pictures, filial do grupo japonês Sony, se uniu à iniciativa e suspendeu a estreia de seus filmes na Rússia, incluindo “Morbius”.

A empresa justificou em um comunicado a decisão pela “ação militar que perdura na Ucrânia, a incerteza resultante e a crise humanitária provocada na região”.

A Netflix anunciou que não deve cumprir a lei de audiovisual da Rússia que exige a inclusão de 20 canais públicos para poder operar no país.

Essa legislação determina que a plataforma e outros serviços audiovisuais a transmitirem conteúdos ligados aos meios de comunicação associados ao governo russo, como o Canal Um, a rede se entretenimento NTV e o Canal da Igreja Ortodoxa.

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