Sábado, 02 de Agosto de 2025

Home Economia Guerra comercial: após o anúncio de novas tarifas de Trump, Brasil continua com a maior taxa

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira (31) uma ordem executiva que modifica e amplia as tarifas recíprocas aplicadas a diversos países. O Brasil segue com a maior taxa, de 50%.

As novas alíquotas para os outros países variam entre 10% e 41% e atualizam os percentuais definidos em cartas enviadas pelo governo norte-americano em julho. Elas entrarão em vigor em 7 de agosto.

Depois do Brasil, a maior tarifa é a da Síria (41%). A medida, segundo a Casa Branca, visa responder a práticas comerciais consideradas injustas e proteger os interesses econômicos dos EUA.

No caso do Canadá, a tarifa foi elevada de 25% para 35%. “Em resposta à contínua inação e retaliação do Canadá, o presidente Trump considerou necessário aumentar a tarifa de 25% para 35% para lidar efetivamente com a emergência existente”, afirmou a Casa Branca.

Além do Canadá, outros países também foram incluídos na nova rodada de tarifas, como Síria, Israel e África do Sul.

Apesar de ter sido o país com a maior tarifa anunciada sobre os produtos exportados aos EUA, o Brasil tem uma longa lista de exceções divulgada pela Casa Branca na quarta-feira. Quase 700 itens foram poupados da sobretaxa, incluindo setores estratégicos como o aeronáutico, energético e agrícola. Já produtos como o café, a carne bovina e frutas devem sentir fortemente o impacto da taxação.

O tarifaço pode afetar diretamente a balança comercial brasileira, já que os EUA são o segundo principal destino das exportações do País, atrás apenas da China.

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