Sexta-feira, 24 de Outubro de 2025

Home Mundo Há uma possibilidade “considerável” de um encontro entre Kim e Trump, diz governo da Coreia do Sul

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O ministro da Unificação da Coreia do Sul convidou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para se encontrar com o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante sua próxima visita à Ásia, instando os dois a aproveitarem uma rara chance de paz, afirmou a agência de notícias Yonhap nesta sexta-feira (24).

Principal formulador de políticas de Seul para as relações entre as Coreias, Chung Dong-young, disse que o encontro pode ajudar a impulsionar a posição global do vizinho do norte e sua economia. “Os líderes da Coreia do Norte e dos EUA não devem perder esta oportunidade”, disse Chung à imprensa. “Eles precisam tomar uma decisão ousada.”

Nos últimos dias, a imprensa americana noticiou que funcionários do governo americano estavam discutindo em caráter privado a organização de uma reunião entre Trump e Kim, embora muitos estivessem céticos de que o encontro aconteceria.

Durante seu mandato anterior, o presidente dos EUA se encontrou três vezes com Kim antes de o processo de diálogo entre os dois líderes colapsar em 2019 devido a divergências sobre o fim do programa nuclear de Pyongyang e o levantamento de sanções.

A Coreia do Norte está sob sanções da ONU e embargos de armas desde seu primeiro teste nuclear, em 2006. Embora as punições tenham reduzido o financiamento da ditadura para o desenvolvimento militar, a nação continuou avançando na construção de armas nucleares e poderosos mísseis balísticos.

Autoridades em Seul, incluindo o presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, têm se mostrado céticas quanto à possibilidade de uma nova reunião na próxima semana, mas receberam com satisfação a perspectiva de um avanço na diplomacia com Pyongyang, caso isso aconteça.

Lee assumiu o cargo em junho, após uma eleição antecipada convocada depois que seu antecessor foi destituído em dezembro por tentar dar um golpe de estado. Na ocasião, prometeu adotar uma abordagem mais moderada em relação ao vizinho.

Trump deixa Washington na noite desta sexta-feira (24) para uma viagem de cinco dias que abrange Malásia, Japão e Coreia do Sul —sua primeira visita à região desde que assumiu o cargo, em janeiro.

Para Chung, a viagem é uma oportunidade de pular os preparativos e a coordenação normalmente necessários para um encontro entre os líderes. “Isso ajudaria a posição internacional da Coreia do Norte e melhoraria a vida de seu povo. (…) Para isso, a paz e a estabilidade precisam ser garantidas, e isso só é possível por meio de um encontro com o presidente Trump”, disse Chung, segundo a agência.

Há cerca de um mês, Kim disse que estaria aberto a futuras conversas com os EUA, mas impôs como condição que Washington abandone a exigência de que o país asiático renuncie às armas nucleares. Antes disso, em agosto, Trump havia afirmado que gostaria de se reunir com o ditador sob a justificativa de que o conhecia “melhor que ninguém, quase, com exceção da irmã dele”.

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