Terça-feira, 04 de Novembro de 2025

Home em foco Homem mais rico da Ucrânia promete reconstruir Mariupol

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O homem mais rico da Ucrânia se comprometeu a ajudar na reconstrução de Mariupol, a cidade mais fortemente bombardeada e afetada na guerra na Ucrânia. Rinat Akhmetov possui duas grandes siderúrgicas no local, que ele diz que voltarão a competir globalmente.

Akhmetov viu seu império de negócios ser destruído por oito anos de combates no leste da Ucrânia, mas permanece certo de que o que ele chama de “nossos bravos soldados” defenderão a cidade, que foi reduzida a um deserto após sete semanas de bombardeio.

No momento, no entanto, sua empresa Metinvest, a maior siderúrgica da Ucrânia, anunciou que não pode entregar seus contratos de fornecimento. Seu grupo financeiro e industrial está cumprindo suas obrigações de dívida e sua produtora privada de energia DTEK “otimizou o pagamento de suas dívidas” em um acordo com os credores.

“Mariupol é uma tragédia global e um exemplo global de heroísmo. Para mim, Mariupol foi e sempre será uma cidade ucraniana”, disse Akhmetov em respostas por escrito a perguntas da Reuters.

“Acredito que nossos bravos soldados defenderão a cidade, embora eu entenda o quão difícil e duro é para eles”, disse ele, acrescentando estar em contato diário com os gerentes da Metinvest que administram as usinas em Mariupol.

Lisichansk

As forças russas bombardearam neste sábado (16) uma refinaria de petróleo na cidade de Lisichansk, localizada perto da linha de frente no leste da Ucrânia, informaram autoridades locais. “De manhã, eles bombardearam a refinaria de petróleo, um incêndio começou (…) e ainda estão tentando extinguir [o incêndio]”, disse o governador ucraniano da região de Luhansk, Serhiy Haidai, em sua conta no Telegram.

“Os russos a alvejam sistematicamente para esgotar os socorristas. Não há combustível lá. Apenas resíduos de petróleo são queimados”, acrescentou.

No final da tarde, jornalistas da AFP puderam observar uma longa coluna de fumaça preta e várias partes da refinaria ainda em chamas. Às 15h30, horário local (9h30 em Brasília), os bombeiros ainda tentavam apagar o fogo.

A cidade de Lisichansk e a de Severodonetsk, bem ao lado, são alvos quase diários dos bombardeios russos, segundo jornalistas da AFP no local. Severodononetsk está na linha de frente, cerca de 50 km a leste de Kramatorsk, capital de Donbass.

Cerca de 400 civis foram enterrados em Severodonetsk em covas individuais desde o início da guerra em 24 de fevereiro, anunciou o governador na terça-feira. Na cidade de Lisichansk, em vez disso, “os mortos são enterrados em valas comuns”, acrescentou.

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