Sábado, 27 de Setembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 27 de setembro de 2025
O humorista Cris Pereira usou seu perfil no Instagram neste sábado (27), para falar pela primeira vez sobre a condenação por estupro de vulnerável no Rio Grande do Sul. “Sempre quis falar, mas não falava antes porque era um sigilo”, afirmou em vídeo.
“É uma grande prova que eu estou passando. Vou seguir caminhando, de peito aberto e de cabeça erguida, porque quem não deve, não teme. Quero agradecer às pessoas que estão manifestando seu carinho sem nem perguntar detalhes”, disse o humorista.
Cris Pereira agradeceu pela manifestação de parte do público e colegas em seu apoio: “Só quero dizer que quem botar a mão no fogo, não vai se queimar”.
Em determinado momento, o artista chegou ao chorar ao falar sobre seus filhos. “Minhas duas filhas mais velhas moravam comigo, hoje não moram porque se tornaram adultas e seguem a vida delas. Elas que me seguram, assim como meu filho Murilo e meu filho Ben, que são completamente apaixonados por mim, assim como eu sou por eles.”
“A minha principal força é justamente os meus filhos, que todos eu assumi. Não tem como alguém falar que não assumi um filho. Assumi de registro, formas burocráticas, mas, principalmente, em forma de amor e acolhimento.”
Cris Pereira voltou a afirmar que foi “absolvido em primeira instância com méritos” na Justiça. “Aí tem as questões de recorrer, os processos, e eu consegui. Só que todos os testes que eram para ser feitos, todas as provas que precisava fazer, eu fiz. Todas. E todas foram favoráveis.”
“Eu não sou pai de quatro anos para cá, que é o tempo que não vejo minha filha. Eu sou pai há 27 anos. Cinco filhos e todos foram acolhidos da melhor forma”, disse.
Por fim, Cris Pereira afirmou que pretende continuar fazendo o que ama, “levar alegria para pessoas” através do humor. “Continuo acreditando na Justiça. Com todas as minhas formas”, encerrou.
Entenda a condenação de estupro envolvendo Cris Pereira
Cris Pereira foi acusado de cometer estupro de vulnerável a própria filha, menor de idade. Segundo a advogada de defesa da mãe da vítima, a condenação resultou em 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão.
Em nota, afirmou que “paralelamente ao processo criminal, o condenado buscou judicialmente imputar alienação parental à mãe da vítima, em uma tentativa evidente de silenciá-la diante das denúncias.”
Já a defesa de Cristiano Pereira afirma que a sentença de primeiro grau “reconheceu a ausência de provas” e que tem “plena confiança no reconhecimento do equívoco do julgamento no TJ-RS [Tribunal de Justiça]”. (Com informações de O Estado de S.Paulo)
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