Sábado, 14 de Dezembro de 2024

Home em foco Ida de Lula à China é antecipada em um dia; ele deve ir à posse de Dilma no banco do Brics

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A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China está prevista para acontecer entre os dias 10 e 14 de abril, de acordo com as informações divulgadas pelo Itamaraty. Lula vai começar a agenda no país em Xangai. A previsão inicial, anunciada pelo Planalto na sexta-feira (31), era que o presidente viajasse no dia 11, com retorno no dia 15.

A data já havia sido mudada antes, por causa do quadro de pneumonia de Lula, que impediu o presidente de viajar para o país.

Lula deve participar em Xangai da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff no banco do Brics, instituição composta de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois Lula vai para Pequim, onde se reúne com Xi Jinping, o presidente chinês. A expectativa é que pelo menos 20 acordos de cooperação sejam assinados entre os países na visita de Estado.

Lula terá uma pauta econômica clara: defender as relações já construídas com o maior parceiro comercial do Brasil e, eventualmente, ampliar a gama de produtos brasileiros para venda no gigante asiático.

Há também 20 acordos prontos para assinatura entre os dois países, adiados junto com o cancelamento da ida de Lula, no último sábado (25).

Os acordos abrangem áreas diversas como: saúde, agricultura, educação, finanças, indústria, ciência e tecnologia. Um dos acordos que devem ser assinados é referente ao Cbers-6, primeiro satélite sino-brasileiro para monitoramento da superfície da Terra, com foco em florestas.

Com a viagem para a China, o presidente terá cumprido agenda oficial nos três maiores parceiros comerciais do país nos três primeiros meses de governo – Lula também visitou recentemente os EUA e a Argentina.

Presidente do Brics

Em 24 de março, Dilma Rousseff foi confirmada como nova presidente do banco do Brics. Ela foi eleita por unanimidade pelo conselho de governadores do New Development Bank (NDB), o banco do Brics, até julho de 2025.

Dilma terá um salário equivalente a R$ 220 mil mensais. Ela ainda terá acesso a benefícios como assistência médica, auxílio-viagem e subsídios para a mudança. A sede do banco fica em Xangai, na China.

A petista foi sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo de março, depois que o NDB comunicou o início da troca de comando. Ela substitui o diplomata e economista Marcos Troyjo, indicado pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

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