Terça-feira, 23 de Dezembro de 2025

Home Rio Grande do Sul Inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul registra menor taxa em 8 meses, aponta pesquisa

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A inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul registrou a menor taxa dos últimos oito meses, saindo de 3,39%, em outubro, para 3,35%, em novembro – variação de 0,04 ponto percentual (p.p.). Já no comparativo com o mesmo mês de 2024 (2,83%), houve um aumento de 0,52 p.p..

O índice no Estado também ficou abaixo da média nacional, que foi de 3,69% no período. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica.

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sul, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 2,22%, em outubro, para 2,14%, em novembro, abaixo da média nacional de 2,39%.

A de casas sofreu aumento de 3,68% para 3,74%, também abaixo da média nacional de 3,93%. Já os imóveis comerciais registraram 4,07% de inadimplência, após 3,75% no mês anterior. No país, a média foi de 5,22% no mesmo período.

Em novembro, a região Nordeste continuou liderando o topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 5,23%, mas marcou uma queda considerável de 1,61 ponto percentual ante aos 6,84% de outubro.

A região Norte teve leve aumento entre os meses, de 0,04 p.p, mantendo-se no segundo lugar com 4,45%, enquanto o Centro-Oeste teve uma redução de 0,07 ponto percentual e segue na terceira posição, com 3,38%. O Sudeste aparece em seguida, com taxa de 3,40% – mesmo valor de outubro –, e o Sul com 2,96%, mantendo a menor taxa do país, também com leve aumento de 0,04 ponto percentual entre outubro e novembro.

No cenário nacional, a inadimplência em imóveis residenciais de alta renda (na faixa de aluguel acima de R$ 13.000) teve queda de 0,26 ponto percentual em novembro, com uma taxa de 6,37%, ante os 6,63% de outubro.

Já os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 registraram aumento na média, saindo de 6,03%, em outubro, para 6,26%, em novembro, a segunda maior taxa entre as faixas de valores. A inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 são as mais baixas, com taxas de 1,95% e 1,97%, respectivamente.

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “a queda na inadimplência do Rio Grande do Sul é mínima em relação ao mês anterior, mas marca a menor dos últimos meses, mostrando um cenário de estabilidade positivo e abaixo da média nacional.

Mas, ainda assim, é importante se manter atento a fatores como inflação e juros, que continuam pressionando os gastos fixos, e qualquer mudança nesses indicadores pode impactar a capacidade de pagamento dos locatários nos próximos meses.”

Já em relação aos imóveis comerciais acompanhados, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa, mas manteve estabilidade nos últimos meses, com 9,56% e 9,57% em outubro e novembro – aumento de apenas 0,01 ponto percentual. A segunda maior taxa foi em imóveis acima de R$ 13.000, com 5,91%. Já a menor taxa foi na faixa de R$ 5.000 a R$ 8.000, de 4,25%.

“O índice mostra que a inadimplência segue maior nas faixas extremas de aluguel, movimento que se repetiu ao longo de todo o ano, tanto nos imóveis de alto padrão quanto nos de menor valor, refletindo os diferentes desafios financeiros. Já nas faixas intermediárias, os dados seguem mais estáveis entre os meses, indícios de um equilíbrio maior entre a renda dos locatários e o valor dos aluguéis, tanto no mercado residencial quanto comercial”, avalia Gonçalves.

 

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