Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025

Home em foco Indicado para ser ministro do Supremo, Flávio Dino marca reunião com o senador Hamilton Mourão, mas enfrenta resistência de senadores bolsonaristas

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Indicado pelo governo ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino traçou um roteiro de visitas, que inclui senadores bolsonaristas, em busca de votos para o STF.

Nos próximos dias, Dino irá ao gabinete de Hamilton Mourão (Republicanos-RS), hoje senador pelo Rio Grande do Sul e ex-vice-presidente da República.

Por outro lado, pelo menos cinco políticos ligados à antiga gestão, de acordo com aliados de Dino, já fizeram chegar a informação de que não irão aceitar a visita. É o caso dos senadores Magno Malta (PL-ES) e Cleitinho (Republicanos-MG).

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou que Dino vai bater na porta de todos os senadores que quiserem recebê-lo. A estratégia foi definida em jantar com senadores governistas na última terça-feira (29).

“Irá falar com todos os dispostos a recebê-lo, a não ser aqueles que não quiserem. Ele irá procurar todos; quem não quiser, paciência”, afirmou.

Mourão respondeu que vai receber Dino por educação, mas que irá votar contra a indicação dele. “Não receber é falta de educação. Por outro lado, é o momento de, cara a cara, deixar claro por que não apoio sua indicação para o STF”.

Oposição

Senadores da oposição traçaram uma estratégia “silenciosa” para tentar barrar a indicação ao Supremo do ministro Flávio Dino.

A ideia é usar o mesmo método que a oposição acredita que causou a derrota da indicação à Defensoria Pública da União (DPU) de Igor Roque, no mês passado. Uma das opções é apostar em diálogos de bastidores.

Para a oposição, a estratégia “silenciosa” foi um dos fatores que causou a derrota do indicado à DPU e que constrangeu o governo.

Assim, parte dos oposicionistas quer apostar no diálogo, pedindo votos contrários. Um dos parlamentares acredita que para conseguir os 41 votos para barrar a indicação, a oposição teria que ter os 32 votos que foram dados ao senador Rogério Marinho (PL-RN) e convencer mais nove senadores.

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