Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 29 de novembro de 2023
Indicado pelo governo ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino traçou um roteiro de visitas, que inclui senadores bolsonaristas, em busca de votos para o STF.
Nos próximos dias, Dino irá ao gabinete de Hamilton Mourão (Republicanos-RS), hoje senador pelo Rio Grande do Sul e ex-vice-presidente da República.
Por outro lado, pelo menos cinco políticos ligados à antiga gestão, de acordo com aliados de Dino, já fizeram chegar a informação de que não irão aceitar a visita. É o caso dos senadores Magno Malta (PL-ES) e Cleitinho (Republicanos-MG).
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou que Dino vai bater na porta de todos os senadores que quiserem recebê-lo. A estratégia foi definida em jantar com senadores governistas na última terça-feira (29).
“Irá falar com todos os dispostos a recebê-lo, a não ser aqueles que não quiserem. Ele irá procurar todos; quem não quiser, paciência”, afirmou.
Mourão respondeu que vai receber Dino por educação, mas que irá votar contra a indicação dele. “Não receber é falta de educação. Por outro lado, é o momento de, cara a cara, deixar claro por que não apoio sua indicação para o STF”.
Oposição
Senadores da oposição traçaram uma estratégia “silenciosa” para tentar barrar a indicação ao Supremo do ministro Flávio Dino.
A ideia é usar o mesmo método que a oposição acredita que causou a derrota da indicação à Defensoria Pública da União (DPU) de Igor Roque, no mês passado. Uma das opções é apostar em diálogos de bastidores.
Para a oposição, a estratégia “silenciosa” foi um dos fatores que causou a derrota do indicado à DPU e que constrangeu o governo.
Assim, parte dos oposicionistas quer apostar no diálogo, pedindo votos contrários. Um dos parlamentares acredita que para conseguir os 41 votos para barrar a indicação, a oposição teria que ter os 32 votos que foram dados ao senador Rogério Marinho (PL-RN) e convencer mais nove senadores.
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