Quarta-feira, 02 de Julho de 2025

Home Economia Integração de Pix e Open Banking: 20 dicas para se proteger de golpes e o que fazer se tiver problemas

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O Pix caiu no gosto do brasileiro: segundo dados disponibilizados pelo Banco Central, o sistema já registrou mais de 1,04 bilhão de transações até o mês de setembro, desde o seu lançamento. O número de chaves já passa dos 330,7 milhões e são 109,7 milhões de usuários, considerando pessoas físicas e jurídicas.

Por outro lado, a inovação trouxe uma onda de golpes na internet que têm transformado brasileiros em vítimas. Somado a esse contexto, desde a última sexta-feira (29), entrou em vigor a fase 3 do Open Banking, cujo principal recurso é a integração do ecossistema ao Pix por meio dos iniciadores de pagamentos.

E a pergunta que fica é: se os golpes envolvendo o Pix vêm aumentando, a situação deve piorar com a integração com o Open Banking? Especialistas afirmam que novas e mais fraudes devem surgir considerando que a integração será uma nova tecnologia que pode expor fragilidades ainda não identificadas.

Nesse cenário, como se proteger de golpes e fraudes? Algumas medidas já começaram a ser tomadas pelo Banco Central este mês, como o limite de R$ 1 mil nas transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas à noite. A autoridade monetária também disponibiliza um canal de reclamação sobre as instituições financeiras e/ou de pagamentos.

O ideal é seguir sempre boas práticas de segurança para se proteger de problemas ao compartilhar dados, seja vazamento de informações ou golpes virtuais.

O site de governança do Open Banking no Brasil, fiscalizado pelo Banco Central, compartilhou uma série de dicas simples para que o consumidor fique atento e não caia em golpes.

O que não fazer:

— Nunca utilize dados pessoais como senha (datas de aniversário, placa de carro etc.) nem números repetidos ou sequenciais (111111 ou 123456);
— Nunca anote senhas em papel, no celular, no computador ou em qualquer lugar de fácil acesso por terceiros;
— Nunca compartilhe senhas, códigos de segurança ou tokens em ligações ou mensagens ou de sites de comércios;
— Nunca clique em links que peçam atualização, manutenção de app, cadastro ou token;
— Nunca permita que acessem remotamente o seu computador ou celular, nem aceite fazer procedimentos de segurança durante ligações telefônicas;
— Nunca realize transferências para regularizar ou estornar valores em sua conta (nem para testes);
— Nunca envie prints, vídeos ou faça vídeo chamadas mostrando QR Codes e telas do seu computador, celular ou caixa eletrônico;
— Nunca acredite em promoções muito vantajosas que ofereçam grandes descontos, ganhos em dobro ou benefícios – podem ser phishing e/ou golpes;
— Nunca acesse sua conta ou cadastre sua chave Pix clicando em algum link que receber em mensagens. Acesse sua conta diretamente no site de sua instituição ou nos aplicativos para celular e computador;
— Nunca transfira dinheiro para amigo ou familiar que tenha feito o pedido por mensagem de texto sem, antes, ligar para confirmar, não usando a ligação através do áudio do aplicativo;
— Nunca deixe público o seu número de telefone nos aplicativos de mensagens instantâneas e redes sociais;
— Nunca entregue seu cartão, celular, chip de celular ou notebook para terceiros (Ex: um suposto motoboy ou funcionário de uma instituição financeira);

O que fazer:

— Sempre utilize os canais oficiais do seu banco ou instituição de pagamentos para confirmar uma solicitação;
— Sempre avise sua instituição bancária caso seu celular tenha sido roubado: o aparelho tem o aplicativo de acesso à sua conta, assim como seu cartão;
— Sempre confira todas as informações antes de realizar transferências ou fazer um Pix (dados do destinatário, valor, data da transação, recorrência);
— Sempre ajuste a privacidade da sua foto de perfil nos aplicativos de mensagens para que apenas seus contatos salvos a vejam;
— Ative a função “duplo fator de autenticação” da sua conta WhatsApp – basta acessar: configurações > conta > confirmação em duas etapas. Em seguida, é só cadastrar uma senha. Isso prevenirá que seu Whatsapp seja usado indevidamente por terceiros;
— Habilite o duplo fator, também, em suas contas na internet que oferecem essa opção: e-mail, redes sociais, aplicativos, sistemas operacionais;
— Sempre confira se o perfil com quem está trocando mensagens ou seguindo possui o selo de verificação oficial da rede social ao lado do nome. Este selo é indicativo do perfil oficial da empresa;
— Sempre tenha senhas diferentes para contas diferentes e crie combinações com letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais.

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