Segunda-feira, 05 de Maio de 2025

Home Música Jornais estrangeiros destacam gigantismo de show de Lady Gaga em Copacabana

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A apresentação de Lady Gaga, neste sábado (3), na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, se tornou assunto entre perfis estrangeiros especializados na cobertura do universo artístico nas redes sociais.

O evento — que atraiu pelo menos 2,1 milhões de pessoas na plateia, como divulgou a Riotur — foi o maior show na carreira da americana de 39 anos. Imagens da massa de gente sobre a areia viralizaram entre internautas.

“Lady Gaga se apresenta para o maior público de sua carreira hoje à noite, quando a turnê Mayhem chega à Praia de Copacabana, no Brasil”, destacou o perfil britânico “Queerly”, especializado em notícias relacionados ao mundo queer.

“Vista aérea da multidão para o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no Brasil, com mais de 1,6 milhão de pessoas estimadas”, tuitou a página “Pop Culture”.

O jornal britânico “BBC” chamou atenção para as “grandes multidões” em reportagem sobre o mega evento. “Alguns fãs — conhecidos como ‘little monsters’ de Gaga — começaram a formar filas logo cedo pela manhã e esperaram em longas filas para ter acesso à praia”, relatou.

A emissora estatal francesa “France 24” também noticiou o fato. “Multidões vão para Copacabana para assistir aos shows gratuitos de Lady Gaga”, informou o canal.

Em determinado momento da apresentação, a cantora leu uma carta exaltando o caráter único e grandioso do momento em sua carreira. “Esta noite estamos fazendo história. Sem todos vocês, o povo do Brasil, não estaríamos fazendo história neste momento. Obrigado por fazerem história comigo”, afirmou. “O brilho do Brasil é a razão pela qual eu posso brilhar”, acrescentou ela.

Show

Lady Gaga começou às 22h09 o seu “Mayhem on the beach”, o esperado show na Praia de Copacabana. No espetáculo, ela se alternou entre seguir fielmente o roteiro e agradecer aos milhões de little monsters brasileiros que chegaram para ajudá-la a fazer o maior show de sua carreira.

Assim como em seus últimos shows, a introdução do Ato 1, Of Velvet and Vice, foi feita com um vídeo da estrela recitando um texto. Com o esperado número de “Bloody Mary”, música do novo disco, “Mayhem”, Gaga abriu o show, do alto de um vestido vermelho que se abria revelando uma gaiola com seus dançarinos. A imagem teve alto impacto visual, apesar do palco um tanto baixo para quem estava mais perto.

“Senti tanta falta de vocês! Estão prontos para esta noite?”, disse Gaga em sua primeira interação na noite, antes de um “Poker face” em que o palco, até de certa forma simples, com ambiente de ópera, ganhou o efeito de um piso luminoso em forma de tabuleiro de xadrez.

Foi a deixa para o começo do “Ato II: And She Fell Into a Gothic Dream”, dos sonhos góticos de morte, que ela encenou com a introdução de beats pesados e elegantes, numa reprise de “Abracadabra”. Numa caixa de areia, entre caveiras (e um balé de zumbis, estilo “Thriller”, de Michael Jackson), Gaga cantou duas do novo disco, “Perfect celebrity” e “Disease”, de eletrônica mais áspera e dark, estilo Nine Inch Nails — tudo dentro do previsto, como uma ópera cyberpunk.

Hit do começo da carreira, “Paparazzi” foi o momento em que a cantora abriu a câmera para a praia de Copacabana, estendeu a bandeira brasileira na sacada do cenário e agradeceu ao público por fazer história com ela, na apoteose de sua carreira. “Vocês esperaram mais de 10 anos por mim!”, disse. “Brasil, estou pronta! Eu quero que o mundo veja quão grande é o abraço de vocês.” Hora das lágrimas da estrela e de muito “Gaga, eu te amo” do público — ao qual ela retribuiu com uma “Alejandro” de pura latinidade.

Em um palco de tons vermelhos, com solos de guitarra (a presença de uma banda, por sinal, chamou a atenção positivamente), ela fechou o ato com o intenso rock “The beast”.

O “Ato III: The Beautiful Nightmare That Knows Her Name”, começou com a bateria furiosa e suingada (tocada para própria Gaga) de “Killah”, do novo disco, que passou a dominar o espetáculo. O eletro “Zombieboy”, o hit global “Die with a smile” e o rock de clara inspiração Taylor Swift “How bad do U want me” (com dançarinos com camisetas da seleção brasileira), todos novinhos, deram sequência ao baile — que ganhou animados contornos disco no começo do “Ato IV: To Wake Her Is to Lose Her”, com a nova “Shadow of a man”.

Depois desse ponto alto, chegou, inevitavelmente, o “Finale: Eternal Aria of the Monster Heart”. Com “Bad romance”, a música que fez Gaga ser Gaga e que ela encena no show como uma dramática volta à vida depois da morte, cercada de anjos. As informações são do jornal O Globo.

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