Quarta-feira, 22 de Outubro de 2025

Home Rio Grande do Sul Judiciário e Ministério Público criam comissão para discutir a segurança de juízes e promotores gaúchos

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Representes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e do Ministério Público gaúcho (MP-RS) se reuniram em Porto Alegre nesta quarta-feira (22), a fim de debater a criação de um colegiado com foco em ações para maior segurança de juízes, promotores e outros servidores que atuam em audiências e julgamentos.

Participaram do encontro o titular da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), Alexandre Saltz e os subprocuradores-gerais de Justiça Josiane Camejo (Assuntos Jurídicos) e Luciano Vaccaro (Assuntos Institucionais), além do secretário-geral do MP-RS, Gilmar Maroneze.

O grupo foi recebido pelos desembargadores Alberto Delgado Neto e Antonio Vinicius Amaro da Silveira, respectivamente 1º e 2º vice-presidentes do TJ-RS.

Uma das principais finalidades é a de que os membros da comissão atuem de forma conjunta na elaboração de medidas como o monitoramento de situações que demandem atenção redobrada por parte das forças de segurança pública.  Também faz parte dos objetivos a orientação constante dos servidores sobre o assunto.

O procurador-geral Alexandra Saltz definiu a iniciativa conjunta: “Trata-se de um movimento concreto das duas instituições para manifestar preocupação e garantir o exercício de suas atividades, a partir da discussão sobre instrumentos e formas de otimização de ações para segurança de todos”.

Ataque é investigado

Por volta das 21h do dia 17 de agosto, o promotor Jair João Franz foi alvo de um atentado a tiros em Teutônia (Vale do Taquari) ao chegar de carro em sua casa, após uma partida de futebol com os amigos. A Polícia ainda não identificou o autor do ataque, que estava encapuzado.

Uma perícia realizada no local contabilizou 15 disparos de pistola, dos quais 11 atingiram a lataria do veículo. Um dos projéteis transfixou o braço do promotor e se alojou no abdômen, sem gravidade. Franz, de 54 anos, teve alta hospitalar na manhã.

No mesmo dia do ataque, o promotor havia participado de um júri cuja sentença teria desagradado a conhecidos do réu – uma eventual retaliação não está descartada, mas os investigadores também trabalham com outras hipótese sobre a motivação do crime.

De acordo com o relato de Franz, o atirador surgiu repentinamente de um matagal em frente à residência, abriu fogo e fugir a pé pela mesma vegetação de onde saíra. Enquanto isso, a vítima buscava refúgio em casa. Uma câmera de segurança instalada no local registrou a maior parte da ação.

Ligado ao MP-RS desde 2002, o promotor trabalha há dez anos em Teutônia. A casa onde mora com a família e que foi palco do incidente de quinta-feira recebeu reforço no policiamento, com a presença constante de uma equipe da Brigada Militar.

(Marcello Campos)

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