Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 5 de agosto de 2023
O fazendeiro que foi preso pela Polícia Federal em Santarém, oeste do Pará, após denúncia de que teria ameaçado dar um tiro na barriga do presidente Lula, conseguiu a liberdade provisória na sexta (4). Acompanhado pelos advogados Renato Martins e Fábio Dutra, Arilson Strapasson participou de audiência de custódia na sede da Justiça Federal em Santarém.
A juíza Mônica Guimarães, que presidiu a audiência, determinou como medida cautelar que o fazendeiro não se aproxime de Alter do Chão, balneário distante cerca de 37 km da zona urbana de Santarém, pelos próximos 10 dias.
Isso porque o presidente está em visita na região neste fim de semana. Lula chegou a Santarém na tarde de sexta-feira. Na segunda-feira (7), o presidente cumpre agenda em Santarém. Já na terça-feira (8) e na quarta (9), ele estará em Belém para a Cúpula da Amazônia, que reunirá presidentes para discussões ligadas à Amazônia e à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30).
De acordo com o advogado Renato Martins, Arilson tem casas em Alter do Chão e na região do Chapadão. Ambos os imóveis foram alvos de busca e apreensão na manhã desta sexta.
Arilson Strapasson mora no município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, mas não deve retornar para lá por enquanto, de acordo com o advogado.
“Ele (Arilson) deve permanecer em Santarém para resolver essa questão. A Justiça entendeu que não havia motivo para manter a prisão porque não houve comprovação de que meu cliente tenha de fato feito a ameaça de atirar no presidente. O que houve foi uma denúncia que deverá ser investigada”, disse Renato Martins.
O advogado informou que está aguardando a comunicação da Justiça ao Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, para que Arilson Strapasson seja solto.
O advogado Fábio Dutra, que também está atuando na defesa de Arilson, informou que não foi possível a liberação do fazendeiro na sexta (4). Sua soltura estava agendado para esse sábado (5).
“O alvará de soltura deve ser cumprido imediatamente, mas como foi na Justiça Federal, o alvará foi enviado para a sede da Seap em Belém e como a audiência terminou no fim da tarde, possivelmente não deu tempo de realizar os trâmites para a soltura dele, acreditamos que por essa razão ele não foi solto na sexta (4)”, contou o advogado Fábio Dutra.
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