Sábado, 20 de Abril de 2024

Home em foco Lady Gaga usou vestido à prova de balas na posse de Joe Biden

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Lady Gaga foi ao “Late Show com Stephen Colbert” na semana passada para contar sobre sua participação na posse do presidente Joe Biden e revelou que o vestido que usou para o momento histórico era na verdade à prova de balas.

Depois de receber exuberante ovação do público em sua entrada, a pop star falou sobre como foi cantar o Hino Nacional nos degraus do Capitólio, descrevendo-o como “um dos momentos de maior orgulho que [ela] já teve como artista e intérprete”.

“Tive dois minutos e trinta segundos para falar com o mundo inteiro”, disse ela, “e achei que seria uma boa oportunidade para cantar para todos. Você sabe, não apenas para os fãs do presidente Biden e para as pessoas que votaram nele, mas para o mundo todo. Porque o mundo está em chamas. E todo mundo merece amor.”

No entanto, enquanto Gaga entrou na performance com a melhor das intenções, ela tomou as devidas precauções considerando que a inauguração ocorreu apenas duas semanas após a insurreição no Capitólio em 6 de janeiro.

“Havia um colete à prova de balas costurado no vestido. Foi uma época assustadora neste país”, disse a vencedora do Oscar. “Eu me preocupo muito com a minha família. E como performer, entendo que me coloco em todos os tipos de situações perigosas para fazer o que amo. E então eu fiz isso para mim, mas para minha família também.”

Ela continuou descrevendo a inspiração para o vestido em si. “Esse vestido é um Schiaparelli, de estilista italiano, e tudo o que eu usei naquele dia foi inspirado na Revolução Italiana e Francesa”, explicou Gaga. “Porque, de várias maneiras, senti que aquele dia foi uma revolução para este país e uma oportunidade real para olharmos além da resistência e olharmos para o futuro em que podemos ser mais gentis e mais corajosos como nação, como pessoas.”

6 de janeiro

A Invasão do Capitólio dos Estados Unidos ocorreu em 6 de janeiro de 2021, depois de partidários do então presidente Donald Trump por ele convocados a se reunirem em Washington DC para protestar contra o resultado da eleição presidencial de 2020, justamente a data em que as duas casas legislativas se reuniriam para ratificar a vitória de seu oponente.

Baseada na alegação falsa de Trump de que houve fraude nas votações, o ato pretendia obter apoio e forçar que o vice-presidente Mike Pence e o Congresso rejeitassem a vitória do presidente-eleito Joe Biden.

No início, os manifestantes se reuniram para o comício “Save America”, um evento planejado no parque The Ellipse, onde os participantes ouviram os discursos de aliados como seu advogado pessoal Rudy Giuliani, onde este convocava os presentes a resolverem a disputa eleitoral num “julgamento por combate”.

A invasão durou boa parte da tarde e continuou até o começo da noite. Na madrugada, as forças policiais conseguiram recuperar o controle do Capitólio, que ficou bastante depredado. Cerca de cinco pessoas foram mortas (quatro manifestantes e um policial) e dezenas foram presas, embora a maioria posteriormente ao incidente. A postura do presidente Donald Trump foi duramente criticada por jornalistas, autoridades e políticos de ambos os lados do espectro político.

Inicialmente vários especialistas qualificaram os acontecimentos como uma tentativa de golpe de Estado (na modalidade autogolpe) perpetrada por Trump. O episódio culminou no pedido do segundo de impeachment de Trump, primeiro presidente na história dos EUA a ter dois processos do tipo.

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